Algumas empresas desenham excelentes estratégias de Transformação Digital Industrial. Outras adotam equipamentos e tecnologias de ponta, acreditando que a aquisição de um sistema novinho em folha (e, em geral, bem caro) seja o melhor caminho a ser seguido.
O fato é que, investir em tecnologias isoladamente, não traz o resultado que as organizações esperam, seja no que diz respeito à manufatura avançada ou processos industriais. É preciso encarar mudanças profundas e garantir um alinhamento entre diferentes frentes para obter uma jornada de sucesso.
Não é à toa que assuntos como Digitalização e Indústria 4.0 estão ganhando força a reboque de toda Transformação Digital que estamos vivenciando. Com o intuito de ajudar você a ficar por dentro do assunto, conversamos com Engenheiro Victor Venâncio, Head of Digital Transformation da IHM Stefanini. Acompanhe!
Qual a diferença entre Digitalização, Indústria 4.0 e Transformação Digital?
Antes de nos aprofundarmos nas melhores práticas para manufatura avançada, é importante alinharmos alguns conceitos que permeiam o tema.
Digitalização
De acordo com Victor, quando nos referimos à Digitalização, estamos falando de converter sinais até então analógicos usados na indústria, para protocolos digitais. Como exemplo, ele cita a migração de sistemas com sinal de 4 a 20 mAcc, para sistemas em Profibus ou Foundation Fiedldbus.
No corporativo, o profissional explica que o termo indica a utilização de ferramentas computacionais em substituição às rotinas manuais de controle e gestão. O exemplo, aqui, é o uso de softwares de controle de estoque em vez de planilhas.
Indústria 4.0
Já a chamada Indústria 4.0 tem foco na adoção de tecnologias emergentes, como a Artificial Intelligence (AI), Internet of Things (IoT), Industrial Internet of Things (IIoT), Machine Learning (ML), Virtual Reality (VR), Augmented Reality (AR), Cloud Computing, Impressão 3D, Robotic Process Automation (RPA) etc., visando melhoria da eficiência operacional e/ou energética, gestão de ativos, manutenção, entre outros aspectos.
Para Victor, a hiperautomação, com sensoriamento massivo do chão de fábrica e do corporativo, bem como a convergência OT-IT são os primeiros passos que as organizações deveriam estar atentas à jornada pela Transformação Digital.
Quarta Revolução Industrial
A Quarta revolução industrial engloba todos os movimentos transformacionais que estamos vivendo, entre eles, a própria Indústria 4.0, as cidades inteligentes, a transição energética, o avanço na área de saúde, mobilidade urbana, entre tantas outras mudanças estruturais que estamos vendo em nosso dia a dia.
Transformação Digital
A Transformação Digital, por sua vez, ocorre quando as organizações trabalham três pilares estratégicos simultaneamente: Tecnologia, Processos e Cultura. Por meio deles, surge a possibilidade de gerar novos modelos de negócios e criar novas fontes de monetização, mudando o relacionamento da empresa com os stakeholders (clientes, fornecedores, governo, investidores e demais partes interessadas).
Victor afirma que o uso de tecnologias da Indústria 4.0 e da Digitalização é, de fato, habilitador para a Transformação Digital nas empresas.
Como obter bons resultados nesse cenário?
Enfim chega a hora de falarmos sobre a obtenção de resultados. Para alcançá-los, o primeiro passo é ter um bom diagnóstico do nível de maturidade da organização nos três pilares fundamentais: Tecnologia (maturidade digital), Processos (otimização / lean) e Cultura Organizacional (mindset preparado para inovação aberta e hiperautomação).
Com base nessa avaliação, deve-se construir um roadmap com as iniciativas que levarão a empresa para uma efetiva Transformação Digital Industrial. Nesse processo, é fundamental contar com uma equipe capacitada, com o mindset preparado para um novo ambiente de inovação. “Isso vale tanto para liderança quanto para os colaboradores de nível mais operacional”, reforça Victor.
Por fim, destacamos a importância de contar com um parceiro com experiência em execução de projetos, tanto na área industrial como corporativa.
Ter um aliado estratégico que disponibilize um ecossistema de inovação aberta é essencial para trazer insights constantes para melhoria contínua, seja das operações industriais, seja das rotinas do corporativo.
“Afinal, é praticamente impossível para qualquer empresa estar atualizada sobre tudo que acontece em termos de tecnologia e melhores práticas operacionais ou gerenciais, ou mesmo sobre modelos de negócios inovadores”, atesta o Head of Digital Transformation.
De que maneira a Stefanini pode contribuir com a manufatura avançada?
O Grupo Stefanini consegue atuar do chão de fábrica às nuvens, do industrial ao corporativo, do operacional ao estratégico, potencializando os recursos dos ativos existentes, promovendo a convergência OT-IT e executando a estratégia de Transformação Digital Industrial com propriedade.
De acordo com Victor, a atuação da Stefanini começa pela definição da estratégia a ser seguida para atender às demandas dos clientes.
“Levantamos os níveis de maturidade de Tecnologia, Processos e Cultura Organizacional; verificamos as capacidades e recursos necessários, consultamos quais estão disponíveis e identificamos as lacunas a serem preenchidas”, complementa.
Com base neste assessment, são pautadas as iniciativas que podem gerar valor e contribuir para a empresa ingressar em um ambiente de inovação aberta e hiperautomação, atingindo os seus objetivos estratégicos.
As tecnologias disponibilizadas pela Stefanini para a manufatura avançada
As tecnologias adotadas pela Stefanini variam entre:
- digitalização massiva (hiperautomação na área industrial e corporativa);
- tecnologias convencionais e emergentes da Indústria 4.0 (AI, IoT, IIoT, ML, VR, AR, Cloud, Impressão 3D, RPA, etc.);
- soluções disruptivas customizadas;
- convergência OT-IT;
- sistemas de controle e gestão industrial (DCS, SCADA, etc.) e corporativo (ERP);
- otimização de processos;
- transformação cultural (digital, ágil e inovação aberta).
Os diferenciais da Stefanini
Líder em Transformação Digital em âmbito nacional, conforme pesquisa ISG, a Stefanini tem um ecossistema de inovação aberta que traz as corporate ventures do grupo junto a parceiros estratégicos, startups, fundos de investimento, universidades e centros de pesquisa no Brasil e exterior.
“Contar com um parceiro agnóstico como a Stefanini, com muitos anos de experiência e já tendo executado diversos projetos de Transformação Digital, se torna uma excelente estratégia de geração de vantagens competitivas para as organizações de base industrial (seja de processos de transformação ou manufatura)”, atesta Victor.
O Grupo Stefanini está pronto para ajudar empresas no Brasil e exterior a iniciarem ou acelerarem suas respectivas jornadas pela Transformação Digital. Com atuação nos três pilares e nas três dimensões de uma organização (Front, Middle e Back Office), possui experiência desde a estratégia até a execução, entregando inovação em produtos, serviços e modelos de negócios para os mais diversos segmentos de mercado.
Esses diferenciais se tornam ainda mais relevantes em função do período de transformação pelo qual passa a nossa história. Já vimos isso acontecer quando migramos da Indústria 1.0 para a 2.0 e da 2.0 para a 3.0. Muitas organizações não sobreviveram a essas transições, mesmo que tenham sido inovadoras na sua época.
Revoluções Industriais, como a que estamos vivendo, demandam que as empresas trilhem um caminho para além da inovação — e é aí que entra o Grupo Stefanini. Oferecemos todo o suporte que seu negócio precisa para execução perfeita dos projetos, geração de novos modelos de negócios e entrega de elementos de valor para os clientes e para a sociedade.
Então, sua empresa está pronta para encarar a Transformação Digital Industrial? Conte conosco para garantir a sustentabilidade do seu negócio e torná-lo mais competitivo no mercado atual. Basta entrar em contato para que possamos ajudar!