Nova pesquisa da FGV com o think tank AFTr revela as dicotomias sobre o futuro do trabalho - Stefanini Brasil

Nova pesquisa da FGV com o think tank AFTr revela as dicotomias sobre o futuro do trabalho

O que se espera de pilares importantes para desenharmos o futuro do trabalho? A pesquisa “Dicotomias no Futuro do Trabalho: Entenda como os gestores podem tomar decisões sobre os modelos a adotar em meio a tantas incertezas”, elaborada pelo think tankAmanhã do Futuro do Trabalho” (AFTr), traz relevantes achados sobre este tema que vem tirando o sono tanto de gestores de recursos humanos, como de líderes de negócios e CEOs.

Os pesquisadores entrevistaram um universo de 508 profissionais de empresas de todo o País sobre 33 mudanças que vêm sendo apresentadas pelos estudiosos como os prováveis parâmetros do trabalho no futuro. Essas alterações se dividem em quatro pilares: Natureza do Trabalho, Força do Trabalho, Execução do Trabalho e Educação para o Trabalho. O objetivo foi entender quais destas mudanças já obtêm grande concordância, quais geram grande discordância e quais são consideradas ainda indefinidas, algo em aberto.

“Medimos o grau de concordância com notas de 0 a 10  em ordem crescente  e mensuramos também a consistência das respostas por um percentual de desvio-padrão. E foi assim que descobrimos fortes dicotomias. A existência de divergências, especialmente entre executivos de uma mesma organização, exige um olhar mais atento sobre o alinhamento interno e a identificação clara das áreas problemáticas para minimizar o “noise” (segundo conceito definido por Daniel Kahneman) e garantir que as decisões de alocações de recursos tenham o máximo impacto nos resultados de negócios”, explica Paul Ferreira, professor de Estratégia e Liderança da FGV-EAESP e responsável pela pesquisa e pela metodologia.

“Isso tem um uso prático bem claro, a nosso ver. As configurações de trabalho futuro que despertam grande concordância são uma mudança bem mais segura para os gestores começarem a fazer. Do mesmo modo, as grandes discordâncias tendem a ser um campo minado. E o melhor de tudo é o que está aberto: significa a possibilidade de gestores, colaboradores e outros stakeholders  cocriarem o futuro”, observa Adriana Salles, diretora editorial da MIT Sloan Management Review Brasil.

 Com base nessa metodologia, notas altas e dispersões baixas (respostas mais homogêneas) significam maior certeza de que as mudanças vão acontecer. Notas médias/baixas e dispersões altas indicam mudanças que suscitam muitas polêmicas e as opiniões sobre elas são inconsistentes. Notas médias/baixas e dispersão baixa mostram que o debate sobre a mudança ainda está em aberto.

Dentre os principais achados da pesquisa, estão 13 afirmações que indicam mudanças que com certeza irão acontecer, caracterizadas por uma homogeneidade na concordância entre os respondentes. Entre elas estão: “trabalhos que exigem criatividade e inovação serão altamente valorizados e bem remunerados”, “haverá grandes mudanças nas relações de trabalho contratuais em direção a contratos temporários e flexíveis”, “as inovações tecnológicas irão exigir uma constante requalificação da força de trabalho” e “o modelo “work from anywhere” terá grande relevância nos motivos para os trabalhadores aceitarem uma proposta de trabalho”.

Segundo o think tank, é possível dizer que terão sucesso os líderes que não apenas adiantarem-se em implementar mudanças que já são dadas como certas, mas também compartilharem informação e promover o debate sobre as mudanças que despertam discordâncias ou que ainda estão em aberto e, por isso, dão chance à cocriação.

“Importante frisar que o debate sobre o futuro do trabalho é, essencialmente, um debate sobre o futuro da sociedade e discutir amplamente esse tema se torna indispensável”, defende Marcelo Ciasca, CEO da Stefanini Brasil.

O Grupo Stefanini apoia há anos a iniciativa desse tipo de movimento e mantém sua atuação focada na forma de gerenciamento e motivação das pessoas, buscando o entendimento do quanto isso impacta diretamente nos modelos de gestão das organizações, exigindo olhares cada vez mais próximos para os propósitos, inclusão e diversidade de pensamentos. É fundamental estimular o conhecimento contínuo e a busca de soluções criativas para construir o agora, sempre de olho no futuro das pessoas e das organizações.

De acordo com Luiz Valente, CEO do Talenses Group, “discutir o amanhã do futuro do trabalho é altamente relevante neste momento. Este tema se ramifica em todas as áreas do mundo corporativo, indo desde os processos e a cultura que as organizações precisam cultivar para não morrerem em um mundo em transformação, até as habilidades que os profissionais precisarão começar a desenvolver hoje para continuar a serem relevantes amanhã”.

Para acessar a pesquisa, clique aqui.

Sobre o Amanhã do Futuro do Trabalho (AFTr)

Fundado em 2020, esse hub de estudos sobre o futuro do trabalho é composto pela Fundação Getulio Vargas (FGV-Eaesp), Grupo Stefanini, MIT Sloan Review Brasil e Talenses Group. Mais do que um think tank, atua como um action tank, ajudando as empresas a agirem face às mudanças para implantar o futuro do trabalho. Saiba mais em https://www.amanhadofuturodotrabalho.com.br.

Sobre a Stefanini

A Stefanini é um grupo global de origem brasileira com 35 anos de atuação no mercado de tecnologia, com foco em auxiliar os clientes no processo de transformação digital em seus negócios. Com o propósito de “Cocriar soluções para um futuro melhor”, o grupo vem sendo reconhecido em várias premiações pelo seu DNA inovador e impacto em resultados. Atua nas seguintes frentes: Consultoria (Tecnologia e Business Agility), Analytics & IA, Banking & Payments, Cibersegurança, Manufatura (Indústria 4.0) e Marketing Digital. Presente em 41 países e com mais de 30 mil funcionários, a Stefanini é apontada como a quinta empresa brasileira mais internacionalizada – a primeira no setor de tecnologia, segundo Ranking da Fundação Dom Cabral (FDC). Para mais informações, clique aqui.

Sobre o Talenses Group

O Talenses Group é uma holding brasileira com soluções completas de recrutamento e seleção para empresas de diversos setores e portes que buscam atuação consultiva e especializada, independentemente do nível hierárquico. Com escritórios em São Paulo e no Rio de Janeiro, nossa estrutura nos permite atender organizações das principais capitais do Brasil e América Latina. No modelo de contratação permanente recrutamos talentos em início de carreira, lideranças e posições de Top Management, C-Level e Conselho. No modelo staff loan, realizamos o recrutamento de experts e os realocamos como terceiros ou temporários em projetos pontuais dentro das organizações. Em Tech Recruiting, conectamos empresas a nossa comunidade de mais de 10.000 profissionais de tecnologia e digital.

Sobre a FGV

Criada em 1944, a Fundação Getulio Vargas nasceu com o objetivo de promover o desenvolvimento socioeconômico do Brasil por meio da formação de administradores qualificados, nas áreas pública e privada.

Ao longo do tempo, a FGV ampliou a sua atuação para outras áreas do conhecimento, como Ciências Sociais, Direito, Economia, História, Matemática Aplicada e, mais recentemente, Relações Internacionais, sendo sempre reconhecida pela qualidade e excelência ao produzir e difundir conhecimento.

Atualmente a FGV possui parceria com mais de 200 instituições estrangeiras de ensino superior e ocupa o 3º lugar entre os melhores Think Tanks do mundo, segundo o Global Go To Think Tank Index Report da Universidade da Pensilvânia.

Sobre a MIT Sloan Review Brasil

Trazida para o Brasil em 2019, MIT Sloan Management Review é a revista de gestão empresarial do Massachusetts Institute of Technology (MIT), muito associada à tecnologia e inovação, assim como a cultura organizacional e visão sistêmica. É considerada uma das principais referências globais quando se fala em práticas e tendências de gestão na era digital – e em contextos marcados por incertezas e complexidade.

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