A pandemia trouxe uma série de desafios, entre eles a movimentação rápida para transferir os funcionários para o trabalho remoto. No caso da Stefanini, mais de 90% dos 25 mil colaboradores em todas as regiões adotaram o home office. Mas o que inicialmente aconteceu de maneira forçada se transformou também em aprendizado. A situação imposta pela Covid-19 acelerou a transformação digital em todos os negócios e mostrou que trabalhar a distância pode trazer alguns benefícios, como engajamento, aumento de produtividade e redução de custos.
Diante dos resultados atingidos nos últimos dois meses, o Grupo Stefanini decidiu lançar o projeto “Stefanini Everywhere”, que busca identificar e contratar talentos em qualquer lugar do País, independentemente se há escritório na cidade de origem do candidato. “Imagine atuar em diversos desafios e projetos sem sair de sua cidade e no conforto e segurança da sua casa? O modelo de home office que estamos criando permitirá que os novos colaboradores exerçam suas funções de onde estiverem, com a possibilidade de atuar em uma das empresas brasileiras mais internacionalizadas, presente em 41 países”, explica Rodrigo Pádua, VP Global de Gente e Cultura do Grupo Stefanini.
Segundo o executivo, o “Digital First” deixa de ser uma tendência e se torna um caminho viável para treinamentos e reuniões, que antes aconteciam apenas de forma presencial por haver dúvidas sobre sua efetividade no modelo on-line. “As viagens corporativas também serão reduzidas. A pandemia mostrou que é possível viajar menos e continuar fazendo bons negócios por meio de plataformas digitais”, ressalta Pádua.
Uma pesquisa da Fundação Dom Cabral e da Talenses, realizada com 375 companhias no Brasil, aponta que mais de 70% sinalizaram a intenção de adotar o home office parcial ou integralmente após a pandemia. Na indústria, o índice chega a quase 80%, enquanto na área de serviços ele é de 89%. O comércio é o setor que menos espera essa evolução.
“Nossa expectativa é que a empresa continue crescendo com as novas aquisições, sem a necessidade de ampliação de escritórios, já que teremos três modelos de trabalho: equipes 100% remotas, dependendo da área de atuação e do perfil dos clientes; parte presencial, parte a distância e, por último, o modelo flexível, aquele em que a empresa e o colaborador definem juntos quando realizar o home office, de acordo o perfil do cliente e do próprio funcionário. A ideia do ‘Stefanini Everywhere’ é ser mais flexível e inclusivo, até porque há colaboradores que não se adaptam ao trabalho remoto e querem manter o formato tradicional”, afirma o VP Global de Gente e Cultura.
A proposta da Stefanini é repensar como as pessoas podem desempenhar melhor suas funções. No caso do home office, a ideia é fazer algo mais planejado e estruturado para garantir a evolução contínua desse tipo de trabalho, com a garantia de que as operações serão mantidas com a mesma qualidade e eficiência.
“Não temos um modelo fechado, pois estamos aprendendo com o trabalho a distância. Queremos testar novos formatos, analisar o que funciona mais e cocriar com a equipe. A pandemia mostrou que somos capazes de fazer em três meses o que havíamos planejado para o período de três anos”, diz Marco Stefanini, CEO Global do Grupo Stefanini.
De acordo com Rodrigo Pádua, as plataformas digitais permitiram aos líderes se aproximar mais de suas equipes. “Entramos literalmente nas casas de nossos funcionários, conhecemos seus filhos e animais de estimação. Criou-se uma conexão de que estamos todos juntos numa mesma jornada”.
Academia Stefanini
O e-Learning, que já era oferecido antes da pandemia no Brasil, ganhou novos conteúdos para atender as necessidades durante o isolamento social. A mesma solução foi implementada na América Latina para criar uma experiencia mais digital e humanizada.
Atualmente, a Academia Stefanini oferece as seguintes plataformas:
- Onboarding Digital: Os novos colaboradores passam pelos processos de recrutamento e admissão sem nenhum contato com a empresa (entrevista, upload de documento, exame médico, assinatura digital).
- Mentoria: No modelo “marketplace” interno, mentores e mentorados se encontram para falar de diversos assuntos (carreira, inovação, liderança, tecnologia, transformação digital, entre outros temas).
- Mapeamento de Talentos: A plataforma desenvolvida pela Stefanini identifica colaboradores que estejam disponíveis para novos desafios, ou que podem ser rapidamente remanejados. “Com o trabalho remoto, as possibilidades se potencializam ainda mais. O digital tem oferecido alternativas para que as pessoas busquem informações e se mantenham produtivas e atualizadas neste período de pandemia”, complementa Rodrigo Pádua.