Diante dos inúmeros desafios encontrados na gestão de um processo industrial, é de grande valia o uso de ferramentas e sistemas que agilizam a tomada de decisão dos gestores. Respostas rápidas e assertivas tornam a produção mais eficiente e sustentam o negócio. O PIMS (Plant Information Management) é um sistema que permite que tais respostas sejam tomadas, podendo ser entendido como um software versátil capaz de oferecer aos gestores o acesso às informações de uma planta industrial e aplicável em diferentes setores. Existem diversos PIMS de diferentes fabricantes, tendo cada um seu ponto forte. Atualmente, pode-se dizer que o AVEVA PI System é o mais robusto dentre as soluções de mercado, presente nas maiores indústrias ao redor do mundo. Sua segurança, robustez, customização e integrações são os pontos que fazem dele a escolha e adoção na companhia de papel e celulose Klabin.
A Klabin é uma empresa de papel e celulose brasileira, com 120 anos de história e 23 unidades industriais, sendo 22 no Brasil e uma na Argentina. Líder no mercado de embalagens do Brasil, com produção média de 1,6 milhão de toneladas de celulose e 3,1 milhões toneladas de papel por ano. Seus números e atuação no mercado são indiscutíveis, fazendo parte da carteira de empresas líderes mundiais em desempenho e econômico, práticas de governança e atuação ambiental.
A utilização do PI dentro das fábricas da Klabin é algo natural pelos gestores e operadores. Em Ortigueira (PR), na Unidade Puma, na qual a ihm Stefanini é parceira desde 2012, o PI é um sistema essencial para a gestão da unidade já que a informação está disponível desde o operador até o gerente de área e coordenadores, possibilitando assim, o mesmo entendimento do processo entre todo o time. Cada operador tem um foco voltado para sua área de processo enquanto os coordenadores de fábrica têm um olhar mais estratégico sobre o todo.
Do ponto de vista técnico, mediante ao volume de dados considerável é imprescindível o uso de boas práticas no ambiente como, por exemplo, a existência do PI HA (High Avaliabity) que garante o acesso às informações por meio da redundância de servidores; o uso de diferentes equipamentos, redundantes entre si, para realizar a coleta de dados, segregados em redes distintas e protegidos com regras rígidas de cyber segurança; regras de backup realizadas rotineiramente; limitação do acesso ao sistema pelos usuários concebidas por mapping.
Já sobre uma visão de usabilidade e administração do ambiente, o PI System do Puma é construído seguindo padrões de nomenclatura para PI points, descrições, interfaces de coleta, servidores e usuários; uso do PI AF (PI Asset Framework) como modelo organizacional, contendo uma estrutura de ativos dividida de acordo com as áreas do processo, na qual os equipamentos e instrumentos são mapeados em templates e organizados em categorias; telas sinóticas que ilustram o processo seguindo uma identidade visual comum para toda a fábrica; analyses dimensionados de acordo com a periodicidade de atualização necessária para cada ocasião; notifications que avisam os usuários distúrbios indevidos no processo e/ou os alertam quanto à saúde do sistema e equipamentos.
Por fim, sobre olhar de negócio, o uso do PI no Puma é imprescindível para ritmos de produção, balanço da fábrica, indicadores de qualidade e atendimento, gerenciamento/manutenção de equipamentos, predição de produção e rastreio de polpa. Alertas relacionados aos controles e normas ambientais, alarmes de instabilidade no ambiente, gerenciamento e análise da madeira que entra na fábrica e análises preditivas do processo também são algumas das funcionalidades que mais destacam o uso do sistema.
É desta forma, portanto, que o PIMS (PI System) se destaca dentro do Papel e Celulose. Através de uma parceria de longa data, a ihm Stefanini e Klabin transformaram o dado em informação, os problemas em soluções.
Artigo desenvolvido pela ihm, empresa do Grupo Stefanini, 11/04.
