IA Generativa, transformações tecnológicas e colaboração humano-máquina fazem parte das soluções do Grupo Stefanini para indústria
Nos últimos doze anos, a comunidade industrial passou por grandes mudanças e aprendizados, principalmente após o surgimento do conceito da Indústria 4.0. Esse termo, que surgiu pela primeira vez na Alemanha em 2011, refere-se à quarta revolução industrial e engloba uma série de avanços tecnológicos que estão redefinindo os paradigmas da produção industrial.
Com a implementação da Indústria 4.0, as empresas aprimoraram a utilização inteligente da tecnologia, tornando o mercado mais competitivo, produtivo e eficiente. Segundo alguns estudos acadêmicos e de mercado, embora a automação e a inteligência artificial tenham desempenhado papéis cruciais, até 2018 boa parte dos investimentos realizados nesse processo foram feitos de forma descoordenada com os objetivos estratégicos da indústria de aumentar a competitividade, o que levou a um valor expressivo de investimentos sem retornos. Somente através da estruturação dos dados gerados no processo industrial e da utilização de modelos de IA e algoritmos de machine learning, os benefícios da tecnologia começaram a impactar o KPIs, com reflexo na eficiência operacional, confiabilidade e flexibilidade operacionais.
Apesar dos ganhos que a Indústria 4.0 proporcionou às empresas, um novo conceito emergente destaca a importância de integrar o trabalho humano à tecnologia para resultados mais personalizados. Esse movimento, chamado Indústria 5.0, destaca a ideia de que a colaboração entre humanos e automatização facilita processos produtivos, aliando avanços tecnológicos a criatividade humana e a humanização dos processos. O foco é responder aos desafios econômicos e sociais, com conceitos de sustentabilidade e resiliência, estabelecendo um ciclo virtuoso entre recursos humanos, conhecimento e capital para inovação.
Para atender as demandas das empresas na evolução e tendências dos processos industriais, o Grupo Stefanini criou uma Consultoria Digital que oferece o desenvolvimento de uma metodologia baseada em 4 conceitos: design thinking, design de serviços, gestão de mudanças e desenvolvimento de produtos. O objetivo é fornecer soluções que atendam às necessidades de eficiência operacional com resultados econômicos efetivos, aliados a ganhos de sustentabilidade que refletem na qualidade de vida de toda a sociedade.
Empresas multinacionais brasileiras e estrangeiras que utilizam os serviços da Stefanini têm apresentado resultados bastante positivos com essa solução. Um exemplo é o caso da Vale no monitoramento da floresta amazônica. A coleta de variáveis relacionadas ao meio ambiente como água, ar, ruído e incêndio na floresta é feita por IoT que, conectada a uma plataforma de analytics, identifica os possíveis impactos ambientais, possibilitando a tomada de decisões mais ágeis e assertivas. Outro caso de uso é o da Gerdau com a predição da sucata no processo de laminação, que gerou mais otimização do processo, evitando desperdício e gerando eficiência energética com economia de 4% no consumo de gás, o que melhora os índices ambientais dentro do conceito de economia circular.
A tecnológica não para de avançar e a IA generativa deve ser o próximo passo da indústria em 2024. A Stefanini, sempre à frente, criou a solução Plant Assistant. Segundo Gustavo Brito, Diretor Global de Digital Industry na Stefanini, o Plant Assistant tem o objetivo de gerar uma interação mais natural entre os sistemas industriais com os decisores, de modo que predições e/ou prescrições de eventos dentro da operação reduzam consideravelmente seu impacto. “A partir do momento que eu integro IA generativa à solução, estou reduzindo a latência entre o evento e o impacto da decisão relacionada àquele evento lá na frente. A Plant Assistant que a Stefanini está lançando tem como o objetivo tornar as decisões realmente baseadas em dados e, dessa forma, muito mais inteligentes, muito mais contextualizadas, muito mais humanizadas,” diz Brito.
Outro conjunto de soluções de IA que deve crescer no próximo ano é o SAI composto dos produtos Smart Loop, Smart Process e Smart Logistics. Dentro dessas soluções, ferramentas como Machine Learning, Deep Learning e Sensores Virtuais ganham força no ambiente industrial e auxiliam a tomada de decisão e predição de eventos, aumentando a eficiência operacional.
No entanto, o aumento do uso de ferramentas de IA em ambientes industriais acende um alerta extra na segurança, pois ao mesmo tempo que elas melhoram significativamente os resultados de produção, também aumentam a vulnerabilidade do ambiente. Por essa razão, líderes de segurança e gerenciamento de riscos, além de se preocuparem com o cenário desafiador de vazamento de dados e demais riscos cibernéticos, precisam se preocupar com os perigos do mundo físico para humanos e o impacto no meio ambiente. Em um cenário de infraestrutura crítica, ataques no mundo digital podem ter efeitos adversos no mundo físico. A solução Cyber OT é uma jornada que aumenta a resiliência cibernética para infraestrutura crítica.
Segundo Brito, a aplicação de todas essas tecnologias vem com objetivo de explorar melhor os dados que são gerados no processo produtivo. Independentemente do tamanho das empresas, a maior parte já tem maturidade tecnológica e estão preparadas para o próximo salto. O que ainda falta é maturidade cultural. Porém, as crises globais têm impulsionado a necessidade de mudança cultural, uma vez que a indústria precisa fazer melhor com os mesmos ativos e, para atingir esse objetivo, a jornada digital é o processo natural.
2024 promete ser um ano intenso para o ambiente industrial e o Grupo Stefanini está preparado para auxiliar as empresas com soluções e ferramentas ideais para essa transformação. Com mais de 12 anos de experiência em inteligência artificial, o grupo está sendo pioneiro na implementação de IA generativa em diversas áreas.