Para executivos das empresas, mais informações sobre os clientes geram ganhos exponenciais para as instituições financeiras
As discussões no setor financeiro sobre Open Finance giraram, por muito tempo, em torno dos aspectos regulatórios. Mas agora é hora de identificar oportunidades de gerar valor para os clientes e, assim, impulsionar a expansão do sistema. Essa é a avaliação de Daniel Camargo, Executivo de Negócios da Topaz, empresa do Grupo Stefanini que oferece soluções para o mercado de serviços financeiros.
“No mundo do Open Banking, a grande batalha é por ser a principal instituição com a qual o cliente terá relacionamento. Isso porque quem tiver os dados dos clientes e o entendimento de como eles se comportam terá maior engajamento”, analisa o executivo. “O resultado é um melhor serviço prestado ao consumidor final”, acrescenta.
Com mais de 290 clientes em toda a América Latina, a Topaz é a maior plataforma full banking da região, capaz de desenvolver operações financeiras do zero, seja em uma fintech ou em um grande banco tradicional, de forma modular. “Os ganhos se tornam exponenciais quando se agregam mais informações sobre os clientes, o que permite, por exemplo, conectar com o público em diferentes canais e entregando ofertas contextualizadas”, explica. O que só se faz com um grande volume de dados.
É aqui que a parceria da Topaz com a Sensedia, referência global em soluções de integração de negócios, acelera os negócios do setor financeiro. “Quanto mais informações se agregam sobre os clientes, mais é possível entender o público e mais possibilidades de gerar resultados”, explica Valerio Regente, head de Parcerias da Sensedia.
Para o executivo, o Open Finance muda a regra dos negócios no setor financeiro. “Com o Open Finance, os dados são dos clientes, para serem usados por todos os players. É, no fundo, um imenso projeto de integração de dados e inteligência de negócios. o grande desafio passa a ser extrair valor, fazendo a ponte com a estratégia da empresa”, avalia Regente.
Para ele, a grande questão hoje está em acelerar a adesão ao Open Finance para extrair o melhor doa dados. “Em média o brasileiro tem quase 5 contas em banco, mas usa uma delas para quase tudo. Ser esse destino principal é essencial, mas conquistar esse privilégio depende de usar bem os dados e apresentar boas ofertas e soluções para os clientes”, acredita.
É onde entra a Topaz Digital Engagement (TDE), plataforma de engajamento de clientes desenvolvida pela Topaz. Com seu motor analítico e uso de Inteligência Artificial para entender melhor os comportamentos, desejos e necessidades dos clientes, a TDE permite criar campanhas de forma direcionada, observando o contexto das interações dos clientes com as instituições financeiras. “Todo mundo tem um modelo de crédito, mas com o Open Finance as instituições têm acesso a todas as informações reais dos clientes. Unir essa transparência dos dados com uma solução como a TDE, que tem contexto e inteligência, traz mais riqueza e conhecimento para os negócios”, explica Regente.
Para Daniel Camargo, a capacidade da Inteligência Artificial de prever o comportamento do cliente diante de uma oferta aumenta a capacidade das instituições financeiras de se tornarem a escolha número um de seus clientes. “O Open Finance adiciona outras fontes de dados, que são as informações externas ao relacionamento do cliente com o banco. Isso traz contexto e permite apresentar produtos, serviços e ofertas mais assertivas. É o que faz a diferença na construção de bons relacionamentos com os clientes”, finaliza o executivo.
