As novidades no uso da inteligência artificial não vão parar de surgir tão cedo. Mal nos acostumamos com o lançamento do ChatGPT (que aliás bateu o recorde de adoção em toda a história, atingindo um milhão de usuários em apenas cinco dias) e a versão aprimorada com base no GPT4 e lançada no último dia 14 já veio carregada com mais funcionalidades – e junto a elas, mais novidades, ferramentas e… mais previsões de empregos perdidos. Enquanto pesquisadores da OpenAIestimam que o ChatGPT e as futuras ferramentas construídas com o programa podem impactar pelo menos 50% das tarefas necessárias para cerca de 19% dos empregos nos EUA, a própria ferramenta, ao ser questionada, chegou a apontar 80 profissões que podem desaparecer com o avanço da IA. Ainda é difícil prever desdobramentos seguros. Enquanto vamos conhecendo seus limites, novos exemplos de uso vão chamando a atenção, como esta agência de modelos de inteligência artificial que gera humanos digitais para estrelar campanhas, líderes religiosos que escrevem sermões com o ChatGPT ou esta empresa de jogos chinesa que nomeou um “robô humanóide virtual movido a IA” como CEO.
O que já é possível fazer amanhã?
Como trouxe o CEO da Signal em seu painel no SXSW deste ano: “A inteligência artificial não vai tirar seu emprego, mas um profissional que saiba usá-la provavelmente vai”. Por isso, o mais importante neste momento é manter-se em dia com as novidades que forem surgindo, além de cultivar o senso crítico e aproveitar as janelas de oportunidade que se abrem (repetindo o que trouxemos na parte 1 de reflexões sobre a IA, há 2 meses). Ganhos de produtividade já estão sendo mapeados, como este estudo que constatou que os funcionários de escritório que usaram o ChatGPT conseguiram concluir suas tarefas com mais rapidez e qualidade e relataram maior satisfação com o trabalho. Nesse sentido, uma ferramenta que promete trazer o melhor desta integração é o Microsoft 365 Copilot, que daria muito mais velocidade na execução de tarefas do conhecimento e uso das ferramentas da cia (estou bem animada para testar por aqui!). É como diz Harari: “let’s learn how to master AI, before AI master us”.