Para especialista em IA do Grupo Stefanini, governo acerta com Plano Nacional de IA - Stefanini Brasil

Para especialista em IA do Grupo Stefanini, governo acerta com Plano Nacional de IA

Na opinião de Alex Winetzki, CEO da Woopi Stefanini, iniciativa tem pés no chão, planos claros e ações mensuráveis

O aumento da presença da Inteligência Artificial em todas as facetas da vida faz com que o tema se torne estratégico para empresas e países. Por isso, o Plano Nacional de Inteligência Artificial apresentado recentemente pelo governo federal é uma iniciativa bem-vinda e que contribuirá para o desenvolvimento da tecnologia no Brasil.

Na opinião de Alex Winetzki, CEO e fundador da Woopi, empresa do Grupo Stefanini focada em soluções de Inteligência Artificial, o plano é bom porque é ambicioso. “É um plano estruturante que tem vários méritos. O primeiro é deixar claro o que se quer com a IA no Brasil: o bem da sociedade”, afirma o executivo.

Outro aspecto importante é dar ouvidos a múltiplos pontos de vista. “O Plano Nacional de IA, chamado de IA para o Bem de Todos, teve a participação intensa da iniciativa privada e do setor público em sua elaboração, o que é muito positivo”, comenta. Com isso, a iniciativa lista 31 ações estruturantes em áreas como educação, saúde, meio ambiente, agricultura, inovação e melhoria do setor público. A partir daí, desenvolve objetivos e ações efetivas, mensuráveis e que possam ser implementadas rapidamente.

“O plano tem muita coisa que faz sentido e, principalmente, parte do que já tem sido desenvolvido pelo setor público e pela iniciativa privada. O grande mérito é estabelecer uma visão clara, desenvolvida com competência, para o futuro do País”, afirma Winetzki.

O plano foi desenvolvido ao longo de quatro meses com a colaboração de 300 pessoas a partir de oficinas, conversas bilaterais com a iniciativa privada, especialistas e sociedade civil organizada. O objetivo é permitir que o País desenvolva modelos avançados de linguagem em português, alimentados com dados nacionais que reúnem características culturais nacionais, sociais e linguísticas.

O plano prevê investimentos da ordem de R$ 23 bilhões e sugere o investimento em um supercomputador brasileiro para atender às demandas de centros de pesquisa nacionais, também seja usado pela iniciativa privada e seja alimentado por energias renováveis. “Talvez esse seja o ponto mais difícil de executar, mas faz sentido dentro de um plano que quer equipar o Brasil com uma infraestrutura tecnológica avançada”, afirma o executivo.

Para Winetzki, o Plano Nacional de IA acerta ao buscar parcerias com a iniciativa privada. “O Grupo Stefanini foi uma das empresas ouvidas nesse processo e contribuiu com seus mais de 10 anos de experiência em investimentos em IA. Temos casos práticos como o uso de uma solução para melhorar a qualidade do ar, da água e detectar incêndios florestais na Amazônia, ou o combate a fraudes financeiras em tempo real e o aumento da eficiência e segurança na indústria siderúrgica”, diz.

“Nossa própria experiência mostra que o impacto da IA é amplo, profundo e irá gerar repercussões em toda a sociedade. Por isso, é muito importante ter essa visão ambiciosa e completa sobre o que o País deseja com o uso da tecnologia e como poderá beneficiar toda a população”, acredita o executivo.

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