Por meio da Safeway, empresa que integra a Stefanini Cyber, plataforma de cibersegurança, grupo adquire 100% da Protega para complementar seu portfólio de segurança
Com o avanço da tecnologia, especialmente com a crescente utilização da Inteligência Artificial Generativa, criminosos virtuais têm aproveitado as vulnerabilidades para realizar ataques cada vez mais sofisticados. Relatório da Trend Microrevela recorde em 2023, com o total de 161 bilhões de ameaças bloqueadas em todo o mundo, o que representa crescimento de 10% em relação a 2022, quando ocorreram 146 bilhões de ataques. O levantamento mostra ainda que os principais alvos das campanhas de malware de 2019 a 2023 foram os setores industrial, governamental, de saúde, educação e o sistema bancário.
Para auxiliar os clientes nesse cenário desafiador em busca de resiliência cibernética, o Grupo Stefanini , por meio de sua venture Safeway, anuncia a aquisição de 100% da Protega, empresa com sede em Campinas (SP) e com uma carteira de mais de 300 clientes, entre eles Crefisa, Hapvida, Yamaha Motors, Sicoob, Unimed e grandes bancos. Com mais de 22 anos de experiência neste mercado, 9.300 projetos de segurança desenvolvidos e mais de 360 mil dispositivos corporativos protegidos, a Protega passa a integrar a plataforma Stefanini Cyber, que deve fechar o ano com receita global acima de R$ 200 milhões.
“Temos um plano agressivo de investimentos para os próximos anos. Até 2026, o Grupo Stefanini destinará R$ 1 bilhão para novas aquisições, sendo que área de cibersegurança será uma das prioridades. De acordo com relatório da MarketsandMarkets, o mercado de segurança cibernética vai alcançar, em 2027, um faturamento anual estimado de US$ 266 bilhões. Há, portanto, um mercado potencial a ser conquistado para garantir – de maneira preventiva e proativa – segurança a empresas de diversos tamanhos e segmentos, que buscam evitar prejuízos financeiros e reputacionais”, afirma Marco Stefanini, fundador e CEO Global do Grupo Stefanini.
Atualmente, a Protega atua em três grandes frentes: Centro de Operações de Segurança (SOC)/Managed Security Services (MSS); consultoria em governança, riscos e compliance (GRC) e, por último, integração de software e hardware de grandes fabricantes como Trend Micro, Fortinet, Senha Segura, Tenable, IBM Security e Force Point.
“A aquisição da Protega, um dos maiores integradores de fabricantes renomados como Fortinet e Trend Micro, reforça significativamente nossa plataforma de cibersegurança e consolida nossa estratégia de oferecer um serviço abrangente ‘one-stop shop’. Isso nos posiciona como um facilitador completo em cibersegurança, GRC e compliance para nossos clientes ao redor do mundo. Estamos confiantes de que essa aquisição não só expandirá nosso marketshare em cibersegurança, mas também enriquecerá nossa plataforma com sua notável flexibilidade e capacidade de atender às necessidades dos negócios de nossos clientes”, destaca Umberto Rosti, CEO da Safeway, venture que crescerá, em 2024, cerca de 50% organicamente.
Além do portfólio, a chegada da Protega complementará a atuação geográfica do grupo. A empresa também tem escritórios na capital paulista, em Belo Horizonte (MG), Uberlândia (MG), Goiânia (GO) e Nova York, nos Estados Unidos. “Certamente essa união aumentará a capilaridade, força comercial e internacionalização da plataforma de cibersegurança do Grupo Stefanini. Com a complementaridade de ofertas, estamos preparados para oferecer aos atuais e novos clientes serviços de segurança cibernética de ponta”, ressalta Luis Gustavo Pereira, cofundador e CEO da Protega, que se mantém na operação.
Fiel ao seu plano de crescimento orgânico e via aquisições, o Grupo Stefanini espera fechar esse ano com um faturamento de R$ 8,4 bilhões, o que representa um incremento de 20% em relação ao ano passado. “O mercado de empresas de serviços de cibersegurança no Brasil e na América Latina é altamente pulverizado, com dezenas de empresas com receita entre R$10 milhões e R$ 50 milhões; poucas têm faturamento acima de 100 milhões. Decidimos atuar como consolidadores nesse setor e, para chegar à aquisição da Protega, foram mais de 20 empresas analisadas”, complementa Bruno Caloi, diretor de M&A do Grupo Stefanini, que prevê novas aquisições no Brasil e no exterior.
Nesta operação, a Galapagos Capital atuou como assessor financeiro exclusivo da Protega.