O ChatGPT já se tornou parte do dia a dia da maioria dos brasileiros, revelou a pesquisa “A Inteligência Artificial e a Relação entre Pessoas e Marcas”, realizada pela Ecglobal, empresa do ecossistema Haus do Grupo Stefanini. Dos 1.722 consumidores brasileiros ouvidos pela pesquisa, 95% deles afirmam que utilizam a aplicação ao menos uma vez por semana.
A Ecglobal realizou o estudo para validar as evidências de uso do ChatGPT por parte dos brasileiros e avaliar como os recursos conversacionais da ferramenta podem influenciar a tomada de decisão de compra. Entre os entrevistados, 65% já conheciam o ChatGPT e 30% já usaram o recurso pelo menos uma vez.
Entre aqueles que mais utilizam a ferramenta estão os adultos da Geração Y e X. Dentre os respondentes, 42% pertencem a geração Y e 39% à geração X. Há quem utilize a ferramenta do OpenAI diariamente (15%), enquanto a maioria (51%) utiliza de 2 a 5 vezes na semana e 29% pelo menos uma vez por semana.
O estudo também revelou o que motiva os brasileiros a acessarem o ChatGPT, com 58% dos usuários o utilizando para atividades relacionadas ao trabalho; 56% para estudos e 47% para atividades de lazer e entretenimento.
Em uma etapa qualitativa da pesquisa, a Ecglobal detectou que, apesar do conhecimento crescente sobre o ChatGPT, ainda existe desconforto com relação à autenticidade das informações fornecidas para a tomada de decisão na jornada de compra. Outro sentimento negativo observado foi o desconforto e frustração pelo desconhecimento da fonte de informação, falta de resultados detalhados, respostas personalizadas, ausência de informações atualizadas sobre produtos e falta de recursos de redirecionamento para um atendimento humano.
No entanto, o estudo reforça que a ferramenta já exerce forte influência nas etapas iniciais da jornada do consumidor brasileiro, apoiando o momento em que decidem buscar informações sobre produtos, serviços e marcas, com informações relevantes que influenciam a decisão final de compra.
“Com o amadurecimento da programação em GPT e a chegada de outros serviços, como o Bard, os usuários estarão mais inclinados a usar esse tipo de linguagem em sua jornada de compra. As marcas que enxergarem isso como vantagem e procurarem formas de agregá-la ao seu negócio sairão na frente”, comenta Adriana Rocha, Co-CEO e fundadora da Ecglobal.
Fonte: ITForum. Para ler o conteúdo no site deles, clique aqui.