O mundo está mudando sua forma de produzir e consumir, e o futuro caminha em direção a um modelo mais sustentável. Prova disso é que as maiores empresas de petróleo e gás do mundo já deram declarações prevendo o fim da era dos combustíveis fósseis e estão se mobilizando para uma mudança nas matrizes energéticas que tradicionalmente utilizavam. O Acordo de Paris, assinado em 2015, representou um compromisso coletivo de quase 200 países para a redução da emissão dos gases estufa, que contribuem para o aumento da temperatura global e são gerados em boa parte pela queima de diesel e gasolina em veículos e indústrias. Se a emissão de CO2 não diminuir, é certo que passaremos por problemas extremamente sérios ainda neste século. Em função disso, alguns países já estabeleceram limites para a produção de carros a combustão, sendo provável que estes tenham uma aplicação restrita no futuro. É começada uma transição energética global.
Nesse cenário, ser sustentável passou a agregar valor para empresas e marcas. Hoje há dezenas de produtos que fazem questão de deixar claro que são biodegradáveis ou que sua produção não contribui para a emissão de gases estufa, por exemplo, o que ilustra o quanto isso passou a ter um forte apelo diante do público. Esse apelo, vale dizer, não se restringe a empresas B2C, mas pesa também para empresas do universo B2B. A sustentabilidade é um dos critérios utilizados por empresas internacionais para escolher parceiros e fornecedores, por exemplo, e há uma conhecida organização britânica chamada CDP Worldwide que estima o quanto de carbono as empresas emitem: organizações com menores emissões tendem a ser melhor vistas e a atraírem mais investimentos, por exemplo. Há especialistas que apontam, inclusive, que empresas que não aderirem ao modelo sustentável podem deixar de ser aceitas em nível mundial.
Muitas empresas têm repensado seu posicionamento em diferentes frentes e aderido ao chamado modelo ESG (sigla vinda da expressão em inglês Environmental, Social and Governance e usada para descrever melhores práticas ambientais, sociais e de governança). Em relação à questão ambiental esse modelo prega trabalhar usando recursos naturais com baixo impacto, de forma a reduzir os recursos gastos por unidade produzida e assim diminuir o impacto ambiental causado por seus produtos. Com muitas empresas buscando produzir com menor impacto, há um potencial de reduzir a emissão de CO2 de forma expressiva. E o modelo ESG passa ainda por outras esferas, pregando práticas sociais que privilegiem a pluralidade no ambiente de trabalho e ações de governança que se pautem pela ética, dentre muitas outras coisas.A transição energética que se inicia tem impacto inclusive na geopolítica do globo: os países detentores de petróleo tendem a perder seu poder de barganha (suas ações inclusive já estão em queda), e as grandes potências deixarão de cobiçar territórios ricos em combustíveis fósseis. A tendência é que os países poderosos trabalhem com o objetivo de substituir a energia carbônica por uma nova matriz a ser construída progressivamente, incluindo cada vez mais energia eólica, solar, biomassa, biocombustível e novas formas de armazenamento que incluem baterias e outras tecnolgias. Ter petróleo abundante não será mais, portanto, sinal de poderio econômico e político.
A busca por se tornar sustentável hoje passa por uma mudança de mindset que envolve os chamados 3Ds: descarbonização, ao usar energia sem qualquer emissão de carbono, digitalização, pois os novos sistemas fazem uso de internet das coisas para coletar dados de diferentes fontes e integrá-los, e descentralização, pois muitas empresas, comércios e residências passarão a produzir a própria energia e vender o excedente, o que torna o sistema mais dinâmico, complexo e participativo.
Sua empresa está preparada para a transição energética global? Se antecipar aos seus concorrentes em busca de sustentabilidade pode fazer toda a diferença, e há diversas soluções possíveis, do investimento em usinas solares fotovoltaicas ao uso de baterias para armazenar energia, o que pode proporcionar grande economia caso seja usado um sistema de controle inteligente, pois isso torna possível acumular energia em horários mais baratos e economizar em horários de pico, por exemplo.
O que vale ressaltar, no entanto, é que, ainda que buscar a descarbonização seja uma tendência mundial e um caminho pelo qual todas as empresas devem enveredar em um futuro breve, é também um processo complexo, que pode exigir obras simultâneas em engenharia civil, mecânica e elétrica, licenciamentos ambientais e a gestão de diferentes fornecedores. O não cumprimento no prazo de implantação de novas plantas podem gerar multas e prejuízo financeiro considerável, do que é aconselhável lidar contar com parceiros experientes e com vivência do processo.
A IHM, empresa do grupo Stefanini dedicada à vertical indústria, faz uso de seus mais de 25 anos de experiência em projetos industriais de grande porte para oferecer soluções completas em sustentabilidade, como usinas solares, pequenas centrais hidroelétricas, parques eólicos, armazenamento de energia pelo uso de bancos de baterias, digitalização do grid e realização de estudos para aumento da eficiência energética, dentre outros. É oferecida assessoria completa, do projeto à execução, sempre com um time de fornecedores de confiança para garantir a entrega no prazo.
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(*) Nicolau Bitencourt é Head de Desenvolvimento de Negócios, Sustentabilidade, Energia e Indústria na IHM empresa do Grupo Stefanini