Era uma vez um mundo sem grandes conexões. Anos se passaram, ferramentas evoluíram. Vimos a chegada da internet e de tecnologias avançadas. Negócios encontraram um novo ambiente para as vendas, clientes começaram a se comunicar de forma diferente com as marcas. O online e a comunicação sem fronteiras nos apresentaram transformações e necessidades de mudanças. Logo, apareceram as empresas data driven.
O universo do empreendedorismo e das indústrias está longe de ser um conto de fadas. Contudo, é certo que não se adaptar ao mercado é viver em um enredo sem nenhuma perspectiva de felicidade no final. Essa adaptação implica acompanhar transformações digitais e reestruturar o mindset do negócio.
Com uma cultura data driven, ele passa a se apoiar em dados reais de modo a ter ações e tomar decisões que gerem resultados propícios. Entenda, a seguir, a importância de ser uma empresa data driven e como chegar lá!
Cultura data driven e transformação digital
Tudo o que as pessoas fazem na internet importa. Conteúdos lidos, uma música escolhida, a avaliação de um serviço, a desistência na compra de um produto. O tempo todo, sem perceber, todo mundo gera dados. Em indústrias, que trabalham com longos processos, isso não é diferente.
Empresas inteligentes, que atentam aos fatos, conseguem se adaptar e investir em soluções de colheita e análise de dados. Assim, eles são transformados em informações relevantes, que serão usadas para gerar resultados. Riscos são evitados e oportunidades são aproveitadas com sucesso.
Com a transformação digital, isso se tornou ainda mais necessário e urgente. Não implementar na cultura o data driven faz com que o negócio leve muito tempo em entender um elemento importante, dando chances de o concorrente perceber antes e agir na frente. A ideia é deixar de lado o hábito de se basear em achismos ou elementos subjetivos e investir em ferramentas da Indústria 4.0.
Cases de sucesso de clientes
Um dos objetivos da Stefanini é ajudar seus clientes e encontrar e implementar tecnologias e inovações que impulsionem seus resultados na era digital. Nesse sentido, conversamos com o Eduardo Magalhães, Head of Data Science da IHM Stefanini, que compartilhou dois cases de sucesso, nos quais os clientes investiram em tecnologias que ajudaram a extrair dados essenciais à tomada de decisões.
O cliente com vazamento nas tubulações
De acordo com Eduardo, um cliente da indústria de minério estava com um problema de vazamento nas tubulações que transportavam os rejeitos. Esse transporte é fundamental e precisa ser realizado com todo o cuidado, para, justamente, não acontecer o que estava se sucedendo lá.
Uma peculiaridade desse cliente é que seu sistema de tubulação não era tão grande. Enquanto tantas outras indústrias contam com uma extensão de 100 km, essa tinha apenas 10 km. E, pelo fato de as grandes tubulações apresentarem mais riscos, o mercado costuma ter soluções apenas para elas. Logo, a missão da IHM Stefanini foi ajudar a implementar uma cultura data driven, com ciência de dados, a fim de detectar esse vazamento com mais precisão e evitar escapes futuros.
Eduardo explica que é muito importante ter a certeza de que o problema é real antes de parar toda a produção: “é uma decisão crítica. Se existe a suspeita, a decisão mais consciente é mandar parar e fazer uma inspeção. Ao mesmo tempo, é preciso ter a máxima confiança disso, porque a parada causa impactos até nos investidores”.
Assim, com base em diversos dados, testes, simulações e um cálculo de probabilidades, foi possível encontrar a raiz do problema, além de investir em uma solução para detectar, com mais precisão, futuros riscos. Ela teve sucesso e foi implantada em outras tubulações. “Inclusive, ganhamos um prêmio em um Congresso de Engenharia em São Paulo”, releva o Head of Data Science.
O cliente com problema na matéria-prima
Nesse outro case, o cliente — também da indústria — tinha um problema com a produtividade e o produto final. De modo geral, a matéria-prima passa por duas macroetapas dentro do processo industrial. Primeiro, vem o processamento, depois, o acabamento. Acontece que a matéria-prima, por ser natural, não apresenta sempre os mesmos componentes. Suas composições químicas variam, podendo interferir na produtividade e nos resultados.
Para um ser humano, é impossível identificar e assimilar todas as variedades. O objetivo desse caso, então, era fazer a máquina aprender essas diversidades e correlacioná-las com os melhores padrões operacionais conquistados no passado. Apesar de parecer simples, isso envolve uma grande análise de dados, além de variadas formas de aprendizagem de máquina.
Nessa indústria, o processamento envolvia mais de sete unidades de negócio. Portanto, foram recrutadas pessoas de cada área, para que pudessem agregar visões e falar suas necessidades, de modo a enriquecer a análise de dados.
Com a união de diversos tipos de informações, foi criado um Produto Mínimo Viável (MVP) evoluído e o sistema passou a identificar melhor cada processamento. A partir disso, o cliente conquistou sua produtividade e satisfação nos resultados.
Soluções Stefanini para empresas data driven
Empresas data driven precisam de estratégias de transformação digital e soluções que ajudem a analisar dados, organizar processos e fornecer relatórios confiáveis, de maneira a facilitar a tomada de decisões. Conheça alguns exemplos de produtos Stefanini que contribuem para isso!
Sophie
Quem atua no meio online precisa criar uma comunicação eficiente com consumidores. O chatbot é alimentado com Inteligência Artificial, que compreende e processa solicitações. Os dados podem ser armazenados, a fim de que a marca entenda particularidades dos leads — a exemplo de objetivos e problemas.
Stefanini Dive
Com metodologias de Design Thinking, Design Sprint e Lean Startup é possível entender mais a fundo algumas peculiaridades e encontrar respostas em tempo ágil. A partir disso, são gerados dados que resolvem problemas complexos e criação de protótipos.
NOC Cognitivo
Com plataformas como IBM Watson e Dynatrace, junto de recursos de machine learning e inteligência cognitiva, a ferramenta analisa dados e faz predições sobre o comportamento do usuário. Dessa forma, pode entregar serviços e produtos personalizados, oferecendo melhor experiência ao consumidor.
Stefanini Health
Negócios do ramo da saúde também têm a chance de contar com Inteligência Artificial e Business Intelligence para fazer predições mais reais e ter processos decisórios seguros. Os indicadores são confiáveis e os custos reduzidos.
Enfim, são diversas soluções usando ferramentas relacionadas à Indústria 4.0, que analisam algoritmos e dados. Empresas data driven — pequenas, online ou indústrias — contam com mais oportunidades, por isso é fundamental saber implementar as soluções adequadas.
Não perca tempo e implemente a transformação digital que seu negócio necessita. Entre em contato e descubra como podemos ajudar você!