4 aprendizados fundamentais para a construção de uma cultura data-driven - Stefanini Brasil

4 aprendizados fundamentais para a construção de uma cultura data-driven

Todos os profissionais inseridos no mercado digital estão cansados de saber que os dados são ativos fundamentais para o planejamento e desenvolvimento de estratégias de negócios.
Na prática, contudo, a realidade é outra – segundo um estudo de 2021 da TechCrunch, 72% das grandes empresas mundiais ainda não estabeleceram uma cultura data-driven por completo.
Em outras palavras, apesar da ampla extração de dados no mercado, poucas organizações conseguem estruturar e analisar suas informações coletadas a fim de gerar resultados reais à sua marca.
Ciente disso, neste artigo, abordaremos alguns caminhos para que as companhias avancem mais rápido em sua jornada rumo à cultura orientada a dados. Mas, antes disso, entenda melhor o que significa ser data-driven.

O que é preciso para desenvolver uma cultura data-driven?
De acordo com a Forrester, empresas orientadas a dados – ou seja, que geram insights e desenvolvem estratégias a partir de informações reais – tendem a criar vantagens competitivas no mercado.
Em números, essas companhias crescem, em média, 30% a mais ao ano, reforçando a importância da exploração e desenvolvimento dos dados.
Mas você sabe o que significa ter uma cultura data-driven dentro de uma organização? Para a Forbes, dois elementos são essenciais na construção e manutenção dessa metodologia:

● Eliminar “achismos” e tomar decisões estratégicas totalmente baseadas em dados;
● Criar políticas efetivas de coleta, armazenamento, proteção, visualização e análise de dados.

Apesar de reunir conceitos relativamente simples de entender, poucas empresas conseguem implantar essa cultura com êxito. Esse desafio, por sua vez, está principalmente atrelado à dificuldade de criar e estabelecer os processos de alto padrão exigidos por ela.
Descubra abaixo os principais erros cometidos durante a implantação e execução de uma cultura orientada a dados a fim de ajudar sua empresa a ser cada vez mais data-driven.

Os fatores-chave para uma cultura data-driven bem-sucedida
Comunicação entre as áreas
Considerando a quantidade de departamentos de uma empresa, é inevitável que os dados sejam extraídos de diversas fontes e canais.
O excesso de silos entre as áreas, porém, pode gerar a inserção de dados inconsistentes nos data warehouses. Isso, por sua vez, gerará relatórios inconclusivos, uma vez que a mesma informação pode ter sido coletada de maneiras não padronizadas.
Para uma cultura data-driven, isso pode ser extremamente prejudicial, visto que os analistas e engenheiros de dados terão muitas incertezas no momento de tomar decisões estratégicas.

O que fazer?
Rever as políticas de governança é o melhor caminho para evitar inconsistências nos bancos de dados e, consequentemente, nos dashboards.
Dessa forma, toda a companhia trabalhará de maneira organizada, a partir de processos centralizados ou até descentralizados (desde que as informações não se sobreponham) durante coleta de dados.

Qualidade de dados

Uma base de dados de baixa qualidade resultará em decisões pouco eficientes para o panorama de qualquer empresa. Por isso, antes de estruturar qualquer dashboard, é fundamental filtrar as informações a fim de ignorar aquelas que estão incompletas ou inconclusivas.

Aqui também vale ressaltar que toda empresa possui dados “ruins”, visto que é quase impossível eliminá-los por completo durante os processos de coleta. Esse refinamento, entretanto, é fundamental nos momentos de análise.

O que fazer?

Todas as empresas estão sujeitas a falhas na extração de informações. Diante disso, a solução é automatizar o controle de qualidade e gerenciamento desses erros.

Atualmente, é humanamente impossível verificar manualmente o alto volume de dados coletados pelas empresas. Felizmente, boa parte dessa varredura pode ser agilizada por sistemas de automação, que fornecerão mais precisão durante a criação de dashboards

Alinhamento estratégico

Os relatórios inteligentes são soluções fundamentais para entender comportamentos e gerar insights acerca de um grupo de dados. Hoje, contudo, a popularização dessa ferramenta tem sobrecarregado a capacidade analítica de toda a empresa.
A utilização em massa dos dashboards tem feito com que as companhias percam muito tempo interpretando informações que, muitas vezes, não estão alinhadas aos objetivos de negócios.
De fato, os relatórios são peças-chave para as estratégias data-driven, mas devem ser utilizados com moderação para que possam se manter úteis e funcionais.

O que fazer?

Alinhar o planejamento estratégico e os objetivos da empresa com os diversos departamentos que utilizam esses dashboards ajudará a criar uma área de dados concisa, sem métricas de vaidade e capaz de apoiar decisões importantes para toda a organização.

Precisão nas análises

Por fim, é comum que empresas que atingem uma certa maturidade de dados sofram com a paralisia por análise. Em outras palavras, elas têm muitas informações relevantes e até geram vários insights, mas tem dificuldade para efetivar novas ações estratégicas.

O que fazer?

Definir pequenas metas é fundamental para desenvolver uma cultura data-driven que se sustente ao longo do tempo.
Desta forma, em vez de extrair de uma vez todos os dados de todas as fontes em um data warehouse, mapeie alguns departamentos e processos-chave sobre os quais a empresa deseja mais informações.
Afinal, por mais que seja crucial usar um bom tempo planejando o design de seu data warehouse, sua empresa só atingirá os resultados esperados uma vez que começar a executar novas estratégias orientadas a dados.

Quer saber mais sobre o mercado digital e suas novidades? Não deixe de conferir nossos outros artigos no blog de carreiras da Stefanini!

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