Inteligência Artificial: como evitar o hype e a desilusão - Stefanini Brasil

Inteligência Artificial: como evitar o hype e a desilusão

Gartner alerta para o momento crítico da adoção de IA nas empresas. Para Marco Stefanini, é preciso ter foco para alcançar o sucesso com a tecnologia

Recentemente, o Gartner Group realizou sua conferência CIO & IT Executive 2024, em São Paulo, em que apresentou sua visão sobre a evolução da tecnologia e dos negócios nos próximos anos. E o momento é de grandes desafios.

Para o Gartner, até 2027 cerca de 60% dos serviços de TI serão impulsionados por IA Generativa, hiperautomação e metaverso, o que vai mudar radicalmente o panorama corporativo. Além disso, até 2028 os gastos para combater desinformação irão consumir 10% dos orçamentos de marketing e cibersegurança, mostrando que existem novos tipos de ameaça pairando sobre o mercado.

Para sair de 2024 e chegar a esse cenário esperado pela consultoria, será preciso acelerar a transformação digital e o uso de Inteligência Artificial. Para 53% dos CEOs entrevistados pelo Gartner, sua jornada de transformação digital está nos primeiros passos e 87% acreditam que os benefícios da IA para os negócios superarão os riscos envolvidos.

O grande desafio, porém, é obter retorno sobre os investimentos nas iniciativas de tecnologia. Para 47% dos CIOs ouvidos pela consultoria, as iniciativas de IA Generativa promovidas em suas empresas ainda não trouxeram resultados palpáveis, mas 92% dos CIOs brasileiros irão aumentar seus investimentos na área no próximo ano.

Assim, ao mesmo tempo em que existe um grande hype em torno da tecnologia, a falta de resultados pode gerar uma grande desilusão – e nenhum desses dois extremos é bom para as empresas. “Não se pode cair no erro de implementar IA simplesmente para ter. É preciso utilizar não só a IA, mas qualquer tecnologia, para resolver problemas reais do negócio”, alerta Marco Stefanini, CEO do Grupo Stefanini.

Para ele, é preciso saber onde, como e quando usar Inteligência Artificial nos negócios. “Empresas que adotam uma postura pragmática, identificando o que elas precisam resolver e se a IA é a melhor resposta, são as que geram mais resultados”, afirma o executivo. Esse foi justamente o ponto mais reforçado pelo Gartner: o desafio de avaliar a realidade das organizações e definir uma estratégia clara de adoção.

“Uma implementação de IA vai muito além do desenvolvimento e do uso de prompts. Ela precisa estar relacionada à estratégia do negócio para gerar mais agilidade e eficiência”, diz Stefanini. Outro ponto importante para gerar projetos de IA com resultados efetivos é contar com os parceiros corretos. “Quanto mais experiência na área, com casos de uso efetivos, melhor. Além disso, o parceiro tecnológico precisa ter flexibilidade para atender diferentes cenários, sem se prender a uma solução específica”, recomenda o executivo.

Para Marco Stefanini, essa flexibilidade é essencial para navegar por um mercado que se transforma com frequência. “A evolução dos LLMs é intensa e existe um risco em fechar as portas para modelos que podem fazer sentido para o seu negócio. Mas essa é uma visão que precisa estar alinhada com o parceiro de tecnologia, para que a empresa possa tomar a melhor decisão de acordo com o cenário atual sem perder flexibilidade para o futuro”, completa o CEO do Grupo Stefanini.

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