Ninguém sobrevive sem comida. Juntamente à água e ao oxigênio, o alimento é das condições mais básicas e essenciais para a vida humana em qualquer circunstância. Por isso, mesmo com o quadro desolador que a pandemia do Covid-19 trouxe para a humanidade, a indústria alimentícia precisa continuar operando. É óbvio que essa operação, no entanto precisa ser feita de forma responsável, com a máxima segurança possível para os funcionários. Uma forma de fazer isso é manter o mínimo possível de pessoas na fábrica. E as funcionalidades com acesso remoto, que tem se desenvolvido cada vez mais nos últimos anos, podem ter um papel importante nisso.
O iTrack é uma ferramenta desenvolvida pela IHM Stefanini e voltada para a indústria de laticínios. Ela permite que se tenha rastreabilidade ascendente, com acesso instantâneo a todas as informações de produção de um determinado lote, por exemplo, o que ganha especial relevância em um cenário onde os laticínios passam por auditorias cada vez mais rigorosas e os consumidores se mostram mais exigentes em relação ao que consomem. Mais que isso, o iTrack permite detectar uma não-conformidade no momento em que ela ocorre, o que contribui para uma maior padronização do produto, e permite que se faça um controle de rendimento, sendo possível avaliar melhor a produção levando em conta, inclusive, as características do leite utilizado.
A implementação do iTrack é feita com uma série de estudos prévios e visitas técnicas, seguidos de uma imersão no processo de produção do cliente para elaborar um mapeamento da jornada dentro do software. Após um período de treinamento para as equipes e acompanhamento, o sistema pode ser acessado de qualquer lugar através da internet. Isso faz com que o responsável técnico ou o proprietário não precisem estar na fábrica para acompanhar o rendimento ou as não-conformidades, por exemplo, mantendo lá apenas as pessoas que estão com a “mão na massa”. Além disso, os dados ficam armazenados em uma nuvem, o que impede que sejam perdidos caso haja algum problema de ordem técnica com os computadores, e permite ainda que atualizações no iTrack sejam disponibilizadas para os clientes de forma automática, sem necessidade de uma equipe ir até a fábrica.
O cenário que temos hoje no mundo infelizmente aponta para uma grave crise social e econômica, podendo essa crise durar até anos. Em um cenário assim, é preciso uma melhoria da eficiência para se manter competitivo no mercado. A gestão técnica do rendimento é muito importante para isto. O itrack permite a visualização da cifra de transição e rendimento ajustado lote a lote ao utilizar as informações laboratoriais inseridas do leite e do produto acabado. Isso, em conjunto com a detecção de não conformidades, permite que se chegue a conclusões sobre as causas de rendimento bons ou ruins e, além disso, comparar o rendimento ao potencial daquele leite, o que é útil, já que por vezes se pensa que um rendimento é bom quando ele poderia ter sido ainda melhor, ou se avalia um rendimento como ruim sendo que, tendo em vista a qualidade do leite, ele pode ter sido muito bom.
Passe a usar seus dados para produzir melhor e de forma mais segura. Converse com nossa equipe hoje mesmo.
(*) Pedro Henrique Fagundes Couto é Product Manager na IHM Stefanini