Empresas no metaverso: como elas têm investido nessa tecnologia? - Stefanini Brasil

Empresas no metaverso: como elas têm investido nessa tecnologia?

No final de 2021, o mundo inteiro começou a falar sobre o metaverso. O termo se tornou o centro das atenções nas redes sociais e virou uma das palavras mais buscadas da internet.

O assunto ganhou notoriedade depois que Mark Zuckerberg anunciou que o Facebook mudaria seu nome para Meta, refletindo a mudança de foco de atuação da companhia para o mercado de tecnologias do metaverso, como realidade virtual (VR) e realidade aumentada (VA).

Mas, o metaverso não é um conceito novo. E, apesar de ser um assunto quente na mídia, muitos ainda não sabem o que é o metaverso. Como ele surgiu? Como está influenciando a vida das pessoas? Que tipo de vantagens traz para a sociedade?

Você quer entender melhor como as empresas no metaverso estão mudando a forma como interagimos e como as marcas têm investido nessa tecnologia para oferecer novos serviços revolucionários? Confira abaixo todos os detalhes!

Afinal, o que é metaverso?

O metaverso pode ser entendido como um novo ambiente de experiência digital na internet, em que os usuários estão conectados de forma persistente, imersiva, tridimensional (3D) e virtual, seja com sua família, seja com amigos, animais de estimação e itens. O termo combina o radical grego meta, que significa transcendência, com verso, uma redução da palavra universo.

Em outras palavras, o metaverso não seria necessariamente um ambiente real. Mas, através de toda uma estrutura no mundo real, é composto por tecnologias que proporcionam uma sensação de realidade.

O metaverso causará uma revolução digital na vida das pessoas e também nos negócios — em um futuro que talvez não esteja tão distante. Isso porque já podemos ver alguns exemplos de empresas realizando investimentos massivos no metaverso, permitindo a colaboração em espaços virtuais, locais físicos aumentados e uma mistura de ambos.

Em suma, quando falamos em metaverso, apesar de serem necessários alguns equipamentos para acessá-lo, não estamos nos referindo a um tipo de tecnologia em específico, mas a uma nova forma de interações sociais com o mundo digital, seja para brincar, seja para trabalhar, aprender, criar, conectar-se ou até mesmo comprar. Isso criará novas linhas de negócios e transformará as interações entre clientes e empresas.

Quando o metaverso surgiu?

Se você acompanha novas tendências tecnológicas com frequência, provavelmente, já teve contato com o termo metaverso, sobretudo a partir do final de 2021, quando começou a ser mais difundido.

Mas, você sabia que o conceito não é novo? O metaverso surgiu pela primeira vez no livro de ficção científica “Snow Crash”, do escritor Neal Stephenson, publicado em 1992. Na obra, o personagem Hiro Protagonist é um entregador de pizzas na vida real. E, no mundo virtual, ele se transforma em um hacker samurai. O autor chamou esse ambiente digital de metaverso.

Outras obras de ficção também já utilizaram o conceito de metaverso, como é o caso do livro “Ready Player One”, obra de Ernest Cline publicada em 2011. Sua história gira em torno de personagens que passam horas em um videogame de realidade virtual para fugir da vida difícil. Steven Spielberg ainda dirigiu uma adaptação do filme para o cinema em 2018.

E como começo a explorar o metaverso?

Equipamentos de realidade estendida (XR) são a porta de entrada para iniciar a exploração do metaverso. XR nada mais é que um termo geral utilizado para representar a combinação de VA, VR, realidade mista (MR) e outras tecnologias. Ou seja, refere-se à criação de um ambiente virtual de interação entre pessoas e máquinas, combinando o real e o virtual por meio de um computador.

Para tal, podem ser utilizados óculos de realidade virtual/aumentada, também conhecidos como head-mounted display (ou apenas HMD), que são equipados com câmera, microfone e alto-falantes.

Outro exemplo de tecnologia que oferece experiências digitais aos usuários são os NFTs (sigla em inglês para token não-fungível), cuja utilização é possibilitada por blockchain. Eles são códigos de computador que servem como autenticação de transações de todos os itens digitais no ambiente, garantindo que cada um seja único e de propriedade exclusiva de um usuário.

Como as empresas têm investido no metaverso?

Não é só a Meta que resolveu surfar nessa nova onda tecnológica, muito menos foi a precursora. O Second Life, jogo lançado em 2003 por uma das primeiras empresas a tentar dar vida ao metaverso, Liden Lab, tentou oferecer a experiência, mas não teve sucesso.

Hoje já existem exemplos de empresas no metaverso, atuantes no mercado de jogos que usam o conceito, como o Roblox, Fortnite e Minecraft. Para o Fortnite, por exemplo, jogo desenvolvido pela Epic Games, o rapper Travis Scott, a cantora Ariana Grande e o DJ Marshmello já fizeram shows virtuais dentro de seu próprio ambiente virtual.

Outro exemplo de investimento no metaverso é da Nvidia, que anunciou o NVIDIA Omniverse, plataforma colaborativa de simulação onde designers, artistas e outros profissionais podem trabalhar juntos na construção de metaversos.

Já a Microsoft resolveu apostar no mercado com o lançamento do Mesh, no início de 2021. A plataforma permite a realização de reuniões com hologramas e também oferece a possibilidade de criação de avatares 3D para o Teams, sua ferramenta de comunicação.

Qual é a realidade do metaverso no Brasil?

Apesar de empresas como Meta, Microsoft e Nike estarem começando a investir no mercado do metaverso, isso não está somente limitado às grandes corporações, muito menos somente a empresas da área de tecnologia.

O investimento no metaverso também está mobilizando diversas micro e pequenas empresas, inclusive brasileiras. Segundo levantamento feito pela UFSCar e pela UFRJ, o setor audiovisual está com cerca de 100 empresas no metaverso, atuando em experiências imersivas.

Mas, quando falamos em metaverso no Brasil, um estudo realizado pela Toluna, empresa especializada em realizar pesquisas de mercado e entregar insights do consumidor, mostrou que 80% dos brasileiros nunca acessaram esse ambiente virtual. Isso pode ter relação com o acesso à internet, com a demora de implantação da tecnologia 5G, e o alto preço de equipamentos de realidade virtual.

As empresas no metaverso são uma constatação relevante de que esse novo conceito está mudando a forma como interagimos socialmente. Além disso, as marcas têm investido nessa tecnologia para oferecer novos serviços revolucionários, que aos poucos serão absorvidos pela dinâmica do mercado e pela rotina das pessoas.

Gostou deste artigo? Caso tenha ficado com alguma dúvida ou queira conhecer ainda mais sobre o metaverso, entre em contato conosco.

Areditamos que você vai gostar

Junte-se a nós

Receba Em Seu E-mail Conteúdos Exclusivos

Inscreva-se em nossa newsletter e receba novidades sobre o Grupo Stefanini.

Pergunte a SophieX