Ainda em 2017, 85% das empresas já haviam sofrido algum tipo de ataque cibernético no mundo. Em muitos casos, o prejuízo com roubos, alterações ou eliminações de dados é tão grande que o negócio não mais consegue se recuperar após os danos. É por isso que os gestores de sucesso têm em comum o entendimento de que inteligência cibernética não é custo, mas investimento.
No Brasil, país cuja base da economia é formada por pequenas e médias empresas — que normalmente não investem suficientemente em segurança da informação —, um único trimestre chega a registrar 15 bilhões de ataques cibernéticos, o que nos coloca como a 2ª nação que mais registra perdas por ataques hackers.
A questão é que, atualmente, com a disseminação de plataformas via SaaS (Software como Serviço), soluções de Application Services e gerenciamento de redes baseado em Big Data e blockchain, a proteção digital não é mais opção, mas uma condição indispensável de sobrevivência às empresas de todos os portes.
Por isso, a partir de agora você vai conhecer alguns dos principais malwares e como a inteligência cibernética entra para mitigar esses riscos. Confira!
Inteligência cibernética é o uso de um verdadeiro ecossistema de recursos tecnológicos que entregam amplo domínio sobre o ambiente virtual e o máximo da capacidade proativa dos instrumentos de TI — para prover respostas rápidas em caso de iminente ameaça virtual.
Com um imenso rol de possibilidades de agressão a sistemas e aplicações (como tentativas de acessos não autorizados, interrupção de serviços ou roubo de informações), estar amparado por soluções como automação end-user computer, cloud computing baseado em Analytics e monitoramento permanente a partir do outsourcing é imprescindível para:
A inteligência cibernética trabalha com um complexo sistema de algoritmos e análise de padrões, buscando antecipar possíveis problemas e identificar ações fora do usual. A partir delas, são disparados alertas que funcionam como ignição para o acionamento de dispositivos avançados de diagnóstico, bloqueios e correções.
Contudo, proteger dados críticos envolve estar sempre munido do que há de melhor e mais atualizado em segurança da informação, considerando que há um universo de ameaças que se modernizam permanentemente diante dos novos recursos tecnológicos. Vamos conhecer abaixo alguns dos principais riscos cibernéticos.
A fraude limpa é o mais usual dos cibercrimes. Basicamente, consiste no roubo de dados de cartões de crédito para clonagem futura. Em geral, esse tipo de crime acaba sendo descoberto apenas depois do ataque, quando o titular do cartão contesta a fatura e solicita o estorno (chargeback).
Trata-se da exposição de dados pessoais, confidenciais ou protegidos por um agente não autorizado. Esse risco está entre as vulnerabilidades que mais merecem atenção com a iminente vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em 2021.
A transformação digital que estamos vivendo exige adequações na infraestrutura de TI para reduzir ao máximo as brechas que possam resultar em vazamento de dados pessoais, o que impõe investimento em inteligência cibernética.
Modalidade de cibercrime que cresceu 3,5 vezes no Brasil apenas no primeiro trimestre de 2020, ransomware é a técnica de ataque em que o invasor compacta arquivos da vítima em pacotes criptografados, requerendo pagamento de resgate para devolvê-los — uma espécie de “sequestro digital”.
Você deve se lembrar, ao menos vagamente, dos efeitos de um ataque ransomware na economia mundial. Essa foi a estratégia utilizada em uma investida global (e simultânea) que praticamente “desligou o mundo” em 2017.
Aproveitando-se de uma vulnerabilidade no Windows, o ataque conhecido por “Wanna Cry” paralisou empresas como Sistema Público de Saúde do Reino Unido (NHS), Sony Pictures, Deutsche Bank, além da Petrobras, INSS, IBGE e sites dos tribunais de justiça no Brasil.
Na oportunidade, muitas organizações que já tinham uma estrutura robusta de inteligência cibernética conseguiram se proteger dos ataques, que, segundo estimativas, geraram pelo menos US$ 1 bilhão em prejuízos.
Já ouviu falar em ataques DDoS? E DDoS-for-Hire? Acrônimo em inglês para Distributed Denial of Service, o ataque distribuído de negação de serviço depende de um computador mestre, ao qual está atrelada uma série de outros dispositivos, os chamados “computadores zumbis”.
Essas máquinas, sob o comando da “central”, acessam maciçamente páginas da web, aplicações, plataformas em nuvem e servidores, criando um universo de solicitações simultâneas propositais que colocam os sistemas fora do ar por sobrecarga.
Ao longo dos anos, os ataques DDoS-for-Hire (sob encomenda) se multiplicaram e, mais do que isso, aperfeiçoaram-se, requisitando novas tecnologias em inteligência cibernética. Segundo relatórios especializados, os ataques de “reflexão” e “ampliação do DNS” passaram a ser os preferidos contra empresas de Telecom e Provedores de Serviços de Comunicação (CSPs) nos últimos anos.
Enquanto nos “ataques de amplificação” os servidores DNS abertos de acesso público são usados como “zumbis” para sobrecarregar vítimas com respostas DNS, nos de “reflexão” um cibercriminoso manipula os endereços de IP da vítima para “hipnotizar” seus sistemas e usá-los como fonte de solicitações remetidas a uma imensa quantidade de máquinas. São emitidos então milhares de pedidos à rede destinatária, resultando em sua derrubada.
A inteligência cibernética pode ajudar na prevenção de ataques on-line em diferentes níveis, como:
Embora a recente crise sanitária mundial decorrente do novo coronavírus tenha obrigado o Congresso Nacional a aprovar o adiamento da vigência da LGPD para 2021, um estudo recente da Serasa Experian mostrou que 84% das empresas brasileiras ainda não estão preparadas para garantir os direitos e deveres dos consumidores em relação à privacidade de seus dados.
Esse atraso é fruto de anos de entendimento equivocado de que segurança da informação custa caro, ou que cibercrime visa apenas os gigantes do mercado. Outra pesquisa ainda mostrou que 60% dos ataques são direcionados às PMEs.
Além de destruir o maior ativo das empresas, o seu patrimônio informacional, um ataque virtual pode sangrar o caixa de organizações — direta ou indiretamente, com indenizações por vazamento de dados —, algo que se tornará ainda mais usual com o vigor da LGPD.
Mais do que nunca, é preciso ajustar seu ambiente digital com soluções de inteligência cibernética. Você pode proteger seus dados críticos adotando, primariamente, as seguintes ações:
A Stefanini é referência em transformação digital e tem mais de 30 anos de mercado, com atuação em 41 países. Sinônimo de inovação, tecnologia e segurança da informação, ela fornece amplo know-how em soluções de gerenciamento e monitoramento com base em Analytics, User Experience (UX), serviços em nuvem e automatizações. Portanto, você tem aqui uma parceira ideal para formulação e execução de suas estratégias de inteligência cibernética.
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