FinOps, desafios da responsabilidade financeira no mercado tech - Stefanini Brasil

FinOps, desafios da responsabilidade financeira no mercado tech

Quantas vezes não ouvimos o famoso “Cloud é mais barato que on-premises”? Apesar de ser uma afirmação verdadeira, um longo caminho é percorrido até chegar nesse ponto. Com o lançamento do Amazon Web Services (AWS) em 2006, o forte apelo pela flexibilidade e a falta de compromisso com pagamentos criaram a primeira necessidade de controle dos gastos em Cloud Computing. A popularização e a entrada de competidores fortes como Google e Microsoft deram início a segunda onda deste processo, então marcada pela gestão multicloud de custos e recursos. Recentemente, com o aumento da maturidade das empresas na adoção de soluções de cloud pública e privada, nasceu a terceira onda: FinOps

          FinOps é um novo modelo de operação da nuvem. É a convergência entre as áreas de negócios, tecnologia e finanças. Reúne as exigências do negócio, o direcionamento tecnológico e a preocupação com os custos. Essa mudança é cultural em uma companhia, passando pelas áreas de operações, arquitetura de sistemas, arquitetura de soluções executivas e pelos responsáveis por compras.

O FinOps é baseado em seis princípios:

  1. Os times devem colaborar;
  2. O valor agregado ao negócio motiva as decisões;
  3. Todos são responsáveis por seu consumo na nuvem;
  4. Os relatórios do FinOps devem ser acessíveis e atualizados;
  5. Um time centralizado gerencia o FinOps;
  6. O modelo de custo variável da nuvem deve ser aproveitado.

Esses princípios são sustentados por três pilares fundamentais:

  1. Informar: Esse pilar se apoia na coleta e visualização dinâmica de dados preferencialmente em tempo real, pois muitos dos serviços são pagos por hora. Aqui são compreendidos todos os custos associados aos serviços para cruzá-los com dados de performance das máquinas em uma preparação para o próximo pilar;
  2. Otimizar: Um dos pilares mais importantes, pois nele são tomadas as decisões de ajustes de custo e performance, usando e gastando só o necessário;
  3. Operar: Pilar gerencial do FinOps no qual as estratégias são usadas de acordo com o negócio da empresa. Os responsáveis comunicam os donos dos recursos das ações propostas, alertam sobre desvios e dão sugestões de ajustes de licenciamentos, antecipações e outros.

         O FinOps não se trata somente de redução de custo na nuvem, mas também de geração de valor. Quando bem aplicado, possibilita que sua empresa utilize diversas nuvens ao mesmo tempo, tirando vantagem dos benefícios que cada uma delas oferece, removendo limitantes e utilizando seus recursos de forma eficiente e sem desperdício. Os times da sua empresa não se sentirão mais presos ou com medo de exceder custos de tecnologias inovadoras e poderão concentrar esforços em gerar mais valor para o negócio.

      E com essa visão em gerar valor para o seu negócio, podemos nos dedicar em escolher as melhores opções de serviços de cloud, para otimizar seus investimentos, garantir segurança e compliance, entre outras vantagens de estratégias multicloud, tema do nosso próximo artigo!

(*) João Paulo Lucena é Cloud Analyst na Stefanini

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