Internet of Things: descubra os principais aspectos que envolvem IoT - Stefanini Brasil

Internet of Things: descubra os principais aspectos que envolvem IoT


Você já ouviu falar sobre a Internet das Coisas (IoT)?

Afinal, o termo descreve um cenário em que a previsão para 2020 é de existirem até 50 bilhões de dispositivos conectados à internet. Em todos eles, sensores e microcontroladores produzirão e trocarão uma grande quantidade de dados (Big Data).

É por meio dessas informações que conseguimos conhecer bem o perfil dos consumidores e analisar de forma mais completa as ações da concorrência, por exemplo. Além disso, saber interpretar corretamente esses dados é uma condição básica para o sucesso das empresas, pois as análises permitem ter insights essenciais para tomadas de decisão mais acertadas e ágeis.

Assim, a IoT surge para somar-se ao grupo das ferramentas que já são utilizadas, gerando novos benefícios para os negócios e para os consumidores. Uma pesquisa da Inmarsat mostrou que essa tecnologia confere vantagens competitivas para 70% das empresas globais de mineração de dados. Para 44% delas, a IoT permite identificar oportunidades para aumentar a eficiência e reduzir custos, enquanto 41% faz uso da inovação para automatizar os processos.

Continue a leitura e saiba mais sobre a Internet das Coisas!

O que é IoT?

Simplificando, Internet das Coisas é a forma como os objetos físicos se conectam e se comunicam entre si e com os usuários, por meio de softwares e sensores inteligentes que transmitem informações para uma rede. Uma analogia simples é imaginar um grande sistema nervoso que permite a troca de dados entre dois ou mais pontos.

O resultado é um mundo mais inteligente e responsivo. Agora, é possível entender melhor como esses objetos funcionam, e como atuam juntos para nos servir. Esses itens podem ir desde uma geladeira ou um relógio, até máquinas, carros, geladeiras e ares-condicionados. Teoricamente, qualquer coisa pode fazer parte dessa inovação.

Eles trocam informações entre si para nos dar mais produtividade, conforto, conhecimento e praticidade em geral. Seus usos podem abranger fornecimento de dados em tempo real sobre diversos assuntos, monitoramento de saúde, lembretes, recomendação de atividades, entre muito outros.

Assim, elementos do cotidiano se tornam inteligentes e suas funções são ampliadas. O cruzamento de dados dos dispositivos eletrônicos, por exemplo, permite que assistentes virtuais forneçam informações sobre o trânsito, mesmo que você não tenha solicitado.

O assistente conhece sua rotina e, de acordo com o dia da semana e o horário, é capaz de prever para onde você vai. Com referências extras, como dados sobre o trânsito do momento, ele consegue estipular quanto tempo você gastará para chegar ao trabalho e qual é a melhor rota.

Como surgiu o termo Internet das Coisas

Em 1991, a conexão TCP/IP e a internet que conhecemos hoje se popularizaram. A partir desse momento, surgiu a ideia de conectar diversas redes e dispositivos. Oito anos depois, em 1999, surgiu o termo Internet das Coisas — proposto por Kevin Ashton, pesquisador do Massachusetts Institute of Technology (MIT).

Dez anos depois, o especialista escreveu o artigo intitulado “A Coisa da Internet das Coisas”. Nessa época, a rede oferecia 50 Petabytes de dados acumulados em registros, gravações e reprodução de imagens.

Já era previsto que a rotina corrida e a grande limitação de tempo fariam com que as pessoas se conectassem à internet de outras formas. De acordo com Ashton, esse novo modelo de acesso permitiria coletar dados do trajeto do usuário com alta precisão. Com base nessas informações, seria possível desenvolver ferramentas para otimizar e economizar recursos.

Ainda não estamos completamente conectados à Internet das Coisas, mas muitas adaptações previstas anos atrás já podem ser vistas hoje. A medição inteligente de refrigeradores, por exemplo, evita desperdícios e melhora a qualidade das mercadorias.

Como funciona a Internet das Coisas?

A IoT conquista cada vez mais aparelhos que antes só poderiam funcionar desconectados. Lâmpadas, aspiradores de pó, caminhões e até cidades inteiras podem se tornar inteligentes e oferecer diversos recursos, além de serem controlados pelo computador ou smartphone.

Até funções simples, como ligar e desligar, podem ser feitas sem que o usuário precise estar perto do aparelho. Para entender melhor como isso funciona, veja algumas particularidades da tecnologia que deixa as coisas conectadas.

Tudo pode ser controlado por apenas um equipamento

A IoT chega principalmente para simplificar a realização de ações e o uso de determinados aparelhos. Como vimos, qualquer objeto pode entrar na Internet das Coisas, pois tudo depende da criatividade do desenvolvedor. Além disso, eles podem ser controlados por apenas um dispositivo.

Para ressaltar esse objetivo, vários dos aparelhos podem ser controlados a partir de um smartphone ou tablet — desde que esteja conectado à internet por uma rede Wi-Fi ou 4G. Algumas ferramentas permitem conexão Bluetooth ou NFC.

Existem problemas de privacidade

Para operar com comandos de voz, por exemplo, muitos equipamentos da IoT precisam ficar ligados o tempo todo fazendo gravações para identificar palavras-chave e acionar suas funções. Com isso, alguns dispositivos deixam em risco as informações do usuário, causando brechas de privacidade.

A importância do RFID

Segundo a Gartner, a tecnologia RFID é usada para coletar dados e utiliza ondas de radiofrequência para enviar códigos entre uma tag e um leitor para identificar, rastrear e localizar o elemento marcado. Ela foi uma das principais propulsoras para o desenvolvimento da IoT.

Muito usada na Segunda Guerra Mundial para reconhecer a aproximação de aviões, a RFID utiliza etiquetas e antenas para gerar uma comunicação sem fio. Com o passar dos anos e com a evolução da banda larga, o recurso foi aprimorado e espalhado para outros aparelhos, criando o que hoje conhecemos por Internet das Coisas.

Dispositivos podem ser hackeados

Assim como acontece com computadores e smartphones, os aparelhos IoT também estão vulneráveis ao ataque de hackers, principalmente quando não existem softwares de segurança para esses dispositivos. Quando a invasão ocorre, criminosos podem acessar senhas, arquivos sensíveis e até mesmo câmeras, microfones e sensores do objeto, permitindo monitorar todas as atividades do usuário.

Cidades inteiras podem ser conectadas

Além de implementar a IoT em casas e indústrias, a conexão com a internet pode chegar às ruas e tornar cidades inteiras mais inteligentes. Em alguns países, como na Espanha, monitores são planejados para auxiliar idosos.

Empresas já investem no monitoramento de rodovias e pontes para identificar rachaduras. No Brasil, a primeira cidade inteligente do mundo foi construída no Ceará. O local conta com mobilidade otimizada por sensores, iluminação smart e praças com aparato que gera energia quando utilizado.

Exemplos de Internet das Coisas

Serviços de saúde inteligentes

A saúde é uma área na qual as aplicações da IoT prometem causar uma grande transformação. Alguns hospitais e clínicas já permitem que os pacientes usem dispositivos conectados e automatizados de coleta de sangue e medição de batimentos cardíacos que enviam os resultados para sistemas de controle, agilizando e facilitando o atendimento.

Sensores para agricultura

Fora dos centros urbanos, os aparelhos IoT já auxiliam o trabalho de produtores agrícolas e melhoram suas plantações. Existem sensores capazes de identificar a umidade e a temperatura do ar e ativar sistemas de irrigação.

Pela internet, esses dispositivos podem acessar projeções meteorológicas e bancos de dados para se programar e até mesmo regular o uso da água. Isso torna as lavouras mais sustentáveis e econômicas.

Manutenção de ativos

A IoT também está na Indústria 4.0. Na manutenção de ativos, por exemplo, a tecnologia impacta diretamente no gerenciamento dos sistemas de produção, gerando uma capacidade de planejamento e operação.

A detecção com antecedência os problemas no maquinário também é outro fator que atinge o dia a dia empresarial. Além disso, as análises preditivas se tornam mais eficientes.

Quais são os benefícios da Internet das Coisas?

Além da troca de dados entre os dispositivos, facilitando o acesso à informação, a IoT representa uma solução para a segurança, economia de energia, educação, saúde e outros aspectos do cotidiano. Em empresas e indústrias, sistemas intercomunicantes ajudam a criar estratégias de produção, aumentar a produtividade e conhecer melhor o mercado.

Conheça outras vantagens da Internet das Coisas para as empresas.

Controle remoto das operações

Equipamentos de IoT são conectados a uma rede interna e têm acesso à internet para trocar dados. Assim, a implementação desses sistemas permite realizar o controle externo de todas as ações de forma remota.

O gestor não precisa estar na empresa para analisar o desempenho dos equipamentos ou o andamento das operações, pois esse controle pode ser feito por meio de softwares que coletam e centralizam dados. Nem mesmo os colaboradores têm que estar presentes o tempo todo, já que os sensores podem verificar o funcionamento dos instrumentos.

Redução de custos

O uso da IoT acarreta a melhor utilização de recursos e possibilita a automação de processos e de diversos ativos da empresa. Isso implica na redução dos custos operacionais do negócio. Além disso, os erros tendem a diminuir, evitando gastos com retrabalho.

Ao investir em Internet das Coisas, o aprimoramento dos processos faz a empresa ganhar em rentabilidade e competitividade. Assim, o capital pode ser direcionado para investimentos em desenvolvimento e novos mercados.

Aumento da vida útil dos equipamentos

A parte de controle e manutenção de dispositivos e máquinas também é beneficiada com a IoT. Os sensores instalados em equipamentos podem recolher informações sobre a eficiência e o desempenho deles, além de apurar o mau funcionamento e seus motivos.

Dessa maneira, a equipe de manutenção não precisa realizar diagnósticos in loco frequentemente, apenas administrar as necessidades de cada aparelho. Isso permite poupar recursos e garantir o bom funcionamento de todo o maquinário.

Visualização completa dos processos

A conectividade também resulta na melhor visão geral das etapas de produção, desde a elaboração até o destino final. Dessa forma, é possível verificar qualquer tipo de gargalo que possa prejudicar as operações e reduzir a capacidade produtiva da companhia.

A avaliação em tempo real faz com que as complicações sejam identificadas no momento em que ocorrem. Isso permite uma reação instantânea e muito mais eficaz, diminuindo eventuais perdas.

Automação inteligente

Além de permitir que os dispositivos eletrônicos alimentem sistemas de Big Data e Business Intelligence, a conexão provida pela IoT também possibilita que eles troquem informações relevantes entre si. Com isso, uma linha de produção completa pode trabalhar de forma automatizada e inteligente.

Esse benefício possibilita que a produção aja coordenadamente, garantindo a máxima eficiência e a correção de situações de maneira automática. No caso de problemas que resultem na desaceleração da produção no seu início, por exemplo, os demais equipamentos recebem essa informação e reduzem seu ritmo para que o projeto não pare.

Coleta e estudo de dados de clientes

Usar a Internet das Coisas para coletar informações acerca de clientes, como suas demandas e preferências, já é uma realidade. Isso permite criar um controle de qualidade em relação ao seu produto e ainda entender como ele é utilizado pelo usuário: quais são as funções mais acessadas, quais são as dificuldades e preferências, entre outras.

Com a IoT se tornando cada vez mais comum, esse tipo de feedback será corriqueiro. Isso ajuda a entender as necessidades dos clientes e permite traçar o perfil ideal de produto ou serviço, melhorando o controle de qualidade.

Quais são as aplicações da Internet das Coisas?

A IoT oferece muitas oportunidades para empresas de pequeno, médio e grande porte de qualquer setor. Investir em tecnologia e aplicações permite que elas se tornem mais competitivas no mercado, e as possibilidades que surgem com a conectividade são inúmeras. Veja a seguir algumas delas!

Dispositivos de Internet das Coisas

Os dispositivos que usam a IoT precisam de processadores modernos e potentes, que lidam com uma grande quantidade de dados. No entanto, os sensores são cada vez mais baratos, menores e poderosos. Eles permitem que os aparelhos escutem, vejam e sintam além da capacidade humana.

Internet das Coisas no dia a dia

Casas inteligentes

Existem muitas funcionalidades de IoT que possibilitam automatizar aparatos domésticos. Algumas opções permitem programar para que as luzes se acendam ou configurar a intensidade da iluminação de acordo com o horário.

Também existem robôs capazes de limpar os cômodos da casa e sensores de temperatura integrados aos sistemas de refrigeração que permitem gerar economia nas contas de energia.

Eletrodomésticos

Já existem diversas iniciativas envolvendo a IoT em TV, geladeiras, caixas de som e outros eletrodomésticos, para torná-los mais inteligente. A Samsung, por exemplo, tem um projeto denominado SmartThings que pode ser usado em um número cada vez maior de dispositivos.

Entre as opções disponibilizadas pela empresa, a geladeira Smart Hub é basicamente um eletrodoméstico com um tablet na porta. Porém, o produto é capaz de mostrar o que tem no seu interior sem abrir a porta e administrar a vida da família, com calendários e restrições alimentares, por exemplo.

Meios de pagamento

A Internet das Coisas revolucionou a forma como as transações monetárias são feitas. Atualmente, já é possível fazer pagamento apenas com o uso do celular ou de pulseiras e relógios, de maneira simples e segura.

A tecnologia NFC (Near Field Communication) transformou em realidade o conceito de pagar por meio de dispositivos vestíveis. Algumas empresas têm parceria com fabricantes de aparelhos e oferecem novas soluções de pagamentos para estabelecimentos comerciais.

Carros autônomos

A realidade da IoT não está nos carros voadores, mas sim nos veículos inteligentes. Nesse cenário, os carros autônomos já são uma realidade, mesmo que não estejam disponíveis para qualquer pessoa.

As pesquisas sobre esses equipamentos também aumentam nas universidades brasileiras. A Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, desenvolveu o primeiro caminhão autônomo do país em 2015.

Além disso, a brasileira Cargo X é considerada uma das startups mais disruptivas do mundo. A empresa se propõe a trazer o modelo de automóveis autônomos para o transporte de cargas.

Drones

Apesar de algumas pessoas verem os drones apenas como brinquedos, os equipamentos voadores representam grandes oportunidades de negócios. Seu tamanho reduzido e suas diversas utilidades são alguns dos fatores que fazem os dispositivos muito interessantes.

Os drones são capazes de fazer manobras de voo a um custo bem mais baixo que helicópteros e pequenos aviões. Eles podem ser usados para monitorar plantações, filmar eventos e obter fotos aéreas para composição de imagens.

A Amazon, por exemplo, tem um projeto no qual utiliza aeronaves não tripuladas e controladas remotamente para entregar os produtos. O primeiro voo ocorreu em 2016, na Inglaterra. Outras empresas também usam os drones para colher dados detalhados de terrenos e produzir mapas em 3D de plantações, terras agrícolas e florestas.

Como estão os avanços da Internet das Coisas?

Países como Estados Unidos, Inglaterra e Japão são bem avançados no processo de transformação digital, Internet das Coisas e Indústria 4.0. Esses países estão desenvolvendo verdadeiras cidades inteligentes, com parcerias para coleta de lixo, gerenciamento e fiscalização do trânsito.

O Brasil, por sua vez, caminha para o rumo certo. Mesmo que as mudanças não sejam sempre perceptíveis, há um forte esforço do governo para evoluir — especialmente por meio de setores como o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e o BNDES.

Infelizmente, muitas empresas estão atrasadas na aplicação da Internet das Coisas nos seus processos internos. E a IoT coloca um grau de dificuldade ainda maior nesse sentido, pois as organizações terão dados sendo criados o tempo inteiro, além de passarem por todos os dispositivos.

Para se preparar, as companhias devem ter um programa bem-estruturado. É fundamental que os empresários e gestores se atualizem em termos da transformação digital. Afinal, os produtos e serviços trarão cada vez mais informações para eles e para os consumidores. Com isso, muitas oportunidades surgem, até mesmo em novos mercados, antes pouco explorados.

O Congresso Mundial de Soluções para a Internet das Coisas (IoTSWC, que ocorreu em outubro de 2018, em Barcelona) sinalizou um crescente interesse pela IoT. A diversidade de temas abordados mostra que a tecnologia está sendo utilizada por empresas de todos os setores. Além disso, ela passou da fase de desenvolvimento para a implementação de soluções práticas, com resultados cada vez mais evidentes.

Tendências de Internet das Coisas para os próximos anos

Inteligência Artificial (IA)

A Inteligência Artificial é essencial para compreender o grande volume de dados coletados e aumentar o valor do negócio. A forma mais simples de implementá-la é por meio da API dos serviços das operadoras de computação em nuvem.

Soluções padronizadas acessíveis a todos podem reduzir as vantagens competitivas das empresas que as utilizam. No entanto, será possível personalizá-las de acordo com as necessidades individuais de cada empreendimento.

Edge Computing

A nuvem está mostrando seus limites. Manter uma conectividade rápida e constante nem sempre é possível, especialmente em instalações em áreas remotas ou no caso de veículos conectados. O intervalo entre recebimento e envio de dados, tratamento e resposta nem sempre é compatível com todos os equipamentos. Além disso, os custos de armazenamento são elevados.

No entanto, existe uma tendência crescente de recolocar parte dos dados armazenados e processados na periferia da rede, próximo a objetos e sensores conectados. Essa tecnologia será cada vez mais importante e inteligente, graças às soluções trazidas por algoritmos de IA e aos chips otimizados para Machine Learning.

Gêmeos digitais

Graças aos dados coletados pelos sensores, essa tecnologia pode viabilizar uma representação virtual e realista de sistemas e produtos. Agora, a tendência é que os gêmeos digitais passem de objetos para fluxos de produção.

Eles poderão ser aplicados em processos produtivos inteiros, o que permite prever o acontecerá quando um novo modelo entrar em etapa de produção. Também será possível mudar variáveis para fazer testes, de acordo com a proposta da tecnologia, resultando em maior eficiência e menores falhas e problemas de não conformidade.

Para a criação de gêmeos digitais preventivos, ou seja, que simulam plantas ou objetos que ainda não existem, é necessário usar algoritmos de modelagem física e sistemas de IA que façam as simulações esperadas.

Na era da transformação digital, a Internet das Coisas oferece novas oportunidades de negócios. Isso continuará nos próximos anos e as possibilidades serão viabilizadas por tecnologias aprimoradas. Nesse cenário, as empresas devem garantir que terão habilidades e parceiros para apoiar as principais tendências tecnológicas para coleta e interpretação de dados.

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