Coisas conectadas: a tecnologia a favor do bem-estar e da produtividade - Stefanini Brasil

Coisas conectadas: a tecnologia a favor do bem-estar e da produtividade

O mercado de Internet das Coisas, mais conhecido como IoT (Internet of Things), está em expansão e representa para o Brasil uma grande oportunidade de desenvolvimento econômico. Além de modernizar a indústria e torná-la mais competitiva, as coisas conectadas podem contribuir na melhoria da prestação serviços em vários segmentos, como agricultura, educação, mobilidade urbana e saúde. Imagine como a Internet das Coisas poderia tornar os hospitais do SUS integrados e mais eficientes, com uma comunicação mais ágil entre médicos e pacientes. 

A utilização de IoT na educação também pode transformar a maneira como as pessoas aprendem. Os alunos se manterão conectados numa arquitetura multicanal, seja por meio de dispositivos móveis ou sensores. Dessa forma, é possível que a escola ou a biblioteca disponibilize informações sobre determinados temas através de Beacons. Uma criança pode, por exemplo, receber toda a informação de quem foi Borba Gato só de passar em frente à sua estátua. Esta troca de informações acontece na rua ou em qualquer outra parte, permitindo a educação sensorial em tempo real.

Pense também nos benefícios para o aluno que entra na Avenida Paulista e recebe informações de um dos locais mais famosos do mundo, desde a época dos barões do café até os gigantes da indústria nacional. Isto é educação a distância aplicada ao extremo dentro do conceito de IoT. Tudo é onipresente, o que torna o ensino mais dinâmico e atual.

Na agricultura, os sensores podem sinalizar como ter o melhor aproveitamento de uma cultura, a umidade do solo e a quantidade necessária de insumos para desenvolver a colheita. Já na pecuária, a tecnologia pode indicar o período fértil do animal e utilizar os sinais vitais para otimizar a produção.

Outros segmentos impactados pelas soluções de IoT são as cidades inteligentes e, consequentemente, os sistemas de utilidades como o abastecimento de água, cujos sensores poderão detectar com precisão pontos de falha ou vazamentos; o consumo de eletricidade, que pode ser monitorado a distância e fornecido de acordo com o desejo do consumidor; os centros de monitoramento de emergência integrados, que poderão coordenar ações preventivas (aliás, ações preventivas são um grande benefício de equipamentos e serviços conectados), e a frota de transporte público, que atuará de maneira sincronizada, garantindo mais agilidade e segurança.

As oportunidades oferecidas pela Internet das Coisas vão de encontro às principais demandas de transformação digital na era da Indústria 4.0 – mais eficiência, redução de custos e competitividade internacional, ao substituir processos manuais por soluções automatizadas.

Em 2016, o mercado de Internet das Coisas (IoT) no Brasil movimentou US$ 1,35 bilhão, sendo que a indústria automotiva e as verticais de manufatura foram as mais relevantes. De acordo com o estudo da Frost & Sullivan intitulado “O Mercado industrial brasileiro de Internet das Coisas, Cenário para 2021”, o mercado de IoT deve alcançar receitas de US$ 3,29 bilhões em cinco anos — a estimativa de receita se refere a hardware (módulo de conectividade e outros componentes), software e serviços diretamente ligados a soluções IoT.

A tendência é que a tecnologia passe a ser embarcada nos produtos, junto com módulos de conectividade, de forma que as empresas possam extrair informações sobre a experiência do cliente. De acordo com a consultoria, será uma revolução centrada no consumidor, direcionada pela transformação digital. 

Para que as coisas conectadas sejam realmente eficientes, é fundamental que a implementação das soluções de IoT aconteça de forma horizontal, ou seja, integrando-se a todo o ecossistema de transformação digital. De nada adianta ter uma solução de ponta se não houver o mínimo de infraestrutura para utilizá-la.

Os desafios existem, mas as possibilidades são muito maiores. Aos poucos, a Internet das Coisas está entrando em nossas vidas, seja no ambiente doméstico, com uma geladeira que avisa a hora de comprar um determinado produto, seja numa cidade inteligente ou numa empresa que já aderiu aos avanços inevitáveis da Indústria 4.0. Tudo indica que a transição será natural para que a tecnologia traga mais bem-estar ao cidadão e produtividade às empresas que precisam se reinventar para aumentar a competitividade.

(*) Ailtom Nascimento é Vice-presidente da Stefanini, 5ª empresa mais internacionalizada segundo Ranking da Fundação Dom Cabral 2016

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