Por que o cartão virtual é uma opção atrativa para os clientes? - Stefanini Brasil

Por que o cartão virtual é uma opção atrativa para os clientes?

O cartão virtual é uma solução eletrônica de pagamentos que vem para complementar o uso dos cartões físicos, principalmente os de débito.

Falando nisso, segundo um estudo da Visa, o Brasil é o 2º país latino americano com mais casos de fraudes envolvendo compras online no cartão. Além disso, no primeiro semestre de 2021, o número de tentativas de fraude com cartões de crédito aumentou em 33% no país, de acordo com o Mapa da Fraude, da Clearsale.

Nesse contexto, os cartões virtuais podem representar uma segurança a mais para clientes e para as instituições financeiras. Avance na leitura, saiba como funciona e porque sua empresa do segmento financeiro deve considerar esse tipo de solução para seus clientes.

O que é cartão virtual?

No movimento de Transformação Digital, praticamente todo tipo de atividade passa a ser “digitalizável”. O segmento financeiro, naturalmente, não ficaria imune e, hoje, até mesmo os bancos passaram a ser digitais.

Por outro lado, ser digital não é apenas disponibilizar aplicativos e acesso ao internet banking. Nesse modelo de negócios, os sistemas de pagamentos também devem ser eletrônicos, até porque não faria sentido oferecer plataformas virtuais enquanto as transações continuam a ser físicas.

É nesse contexto que surge o cartão virtual, uma modalidade de pagamento que funciona exatamente como os cartões magnéticos comuns. Ou seja, trata-se de um cartão com o qual o correntista pode realizar transações bancárias e, principalmente, pagamentos diversos.

Como funciona?

O mecanismo de funcionamento do cartão virtual é similar ao do cartão comum que todos conhecemos. Ou seja, ao fazer uma compra, o titular do cartão informa o seu número, além do código CVC — aqueles três números na parte de trás —, além da data de validade.

Caso o cartão ainda esteja válido, o valor da compra é imediatamente debitado na conta bancária associada, da mesma forma que acontece com os cartões convencionais. A operação é 100% digital, portanto, para gerar um cartão virtual, o cliente precisa acessar seu internet banking ou aplicativo, desde, claro, que o serviço esteja disponível.

Como se diferencia do cartão tradicional?

Embora a forma de uso de um cartão virtual seja na prática semelhante à de um cartão físico, há diferenças consideráveis entre essas duas modalidades de pagamento.

A mais evidente delas é a validade do cartão. Enquanto os convencionais são emitidos com prazos de até 3 anos, os virtuais, em geral, valem apenas para uma única transação ou por alguns dias. Há, ainda, cartões virtuais gerados especificamente para pagar despesas recorrentes, não sendo por isso utilizados para realizar outros tipos de transação.

Outra diferença é o limite de valores que podem ser movimentados. Por serem destinados a pagamentos em uma única compra, os dos cartões virtuais são sempre menores, inclusive aqueles que têm prazos de validade de alguns dias.

Quais são as vantagens?

De certa forma, o cartão virtual representa mais escolhas porque não impõe as amarras comumente estipuladas nos cartões físicos.

Não por acaso, essa é uma modalidade de pagamento que vem caindo no gosto do brasileiro. De acordo com o Banco Central do Brasil, no período de um ano, a quantidade de transações com esse tipo de cartão aumentou em 27,3%. Tamanho crescimento pode ser creditado às vantagens do cartão virtual que, aos poucos, vai conquistando a preferência da população. Conheça as principais delas a seguir.

Mais segurança

Um dos desafios enfrentados pelos bancos e fintechs ao oferecer serviços financeiros é prover segurança nas transações e evitar o uso indevido de cartões. Como vimos no início do texto, o Brasil apresenta índices elevados de fraudes, muitas das quais associadas às vulnerabilidades dos cartões físicos.

Assim sendo, os cartões virtuais acabam por ser mais seguros porque são válidos apenas para uma única compra. Isso evita, por exemplo, a clonagem de cartões e o roubo de senhas, delitos comuns e que acontecem com mais frequência em lojas com máquinas de cartão adulteradas.

Menos custos associados

Uma das dificuldades que os clientes encontram para manter o controle financeiro é justamente ter que lidar com as taxas e os juros associados aos cartões de crédito. Com o cartão virtual, esse custo pode ser minimizado, uma vez que ele não gera faturas, tampouco os encargos inerentes às despesas a crédito.

Tudo que o cliente da instituição financeira precisa é gerar um cartão virtual no momento da compra, que será debitada no ato. Dessa forma, ele evita o recebimento de faturas com valores inesperados, até porque é muito comum esquecer o quanto gastou no cartão de crédito até que a conta chegue. 

Praticidade e conveniência

Para fidelizar o cliente, as empresas do setor financeiro devem oferecer não apenas soluções em pagamentos e recebimentos, mas comodidade e uma boa experiência de consumo.

Nesse sentido, o cartão virtual é uma ótima maneira de fidelizar porque ele abre a possibilidade de fazer compras sem a necessidade de um cartão físico. Lembre-se que os cartões convencionais não são emitidos na hora, demandando um período de alguns dias até que cheguem ao endereço informado pelo solicitante. 

Com o cartão virtual, nada disso acontece, já que ele é emitido instantaneamente. Isso sem falar no próprio processo de solicitação, muito menos burocrático, como veremos a seguir.

Zero burocracia

Não há gestão de negócios que sobreviva à burocracia. Nesse caso, o cartão virtual é um grande aliado contra esse inimigo, comum a todas as empresas do ramo financeiro.

Isso porque ele pode ser emitido na hora, sem a necessidade de assinar contratos que, por sinal, pedem uma leitura atenta. Também dispensam o envio de comprovantes de renda, residência e outros documentos comumente exigidos para a contratação de cartões físicos.

Quando usar?

O ideal é que o cartão virtual seja utilizado para fazer compras avulsas ou pagamentos recorrentes, como assinaturas e mensalidades por serviços. Por outro lado, não são indicados em compras que exijam posteriormente a apresentação do cartão utilizado, como é o caso da compra de ingressos.

Como oferecer esse serviço?

Se você está à frente de uma fintech e gostaria de oferecer essa modalidade de pagamento para seus clientes, precisará integrar seus sistemas via API, entre outras medidas. Caso sua empresa ainda não disponha de uma equipe de TI capaz de desenvolver essa solução, a alternativa é terceirizar essa parte com uma empresa especializada.

Como vimos, o cartão virtual é uma realidade e, caso sua empresa ainda não disponibilize para seus clientes, considere desde já essa ideia. 

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