NRF 2025: como será o futuro dos meios de pagamento no varejo? - Stefanini Brasil

NRF 2025: como será o futuro dos meios de pagamento no varejo?

Tendências apontam para personalização, segurança e conveniência, mas nem toda empresa está preparada para as mudanças

Quanto mais o varejo amplia seus canais de relacionamento com os consumidores, mais importante se tornam os meios de pagamento para unificar as experiências e fazer com que os clientes se sintam realmente únicos em cada contato com as marcas. A Inteligência Artificial terá um papel importante nos próximos anos, mas o bom uso dos meios de pagamento vai muito além do uso dessa tecnologia.

A NRF Big Show, maior evento de varejo do mundo, mostrou que transações confiáveis e sem atrito são essenciais para que o consumidor receba boas experiências. “É preciso oferecer um uptime de 100%, pois é muito frustrante para um cliente não conseguir pagar sua compra por uma falha de sistema”, comenta Kothai Senthil, Head de Pagamentos da rede de supermercados Albertsons.

Evitar que os sistemas fiquem fora do ar é ainda mais difícil quando há novos meios de pagamento sendo disponibilizados. Com o avanço de modalidades como criptomoedas, buy now pay later, pagamentos instantâneos e o uso de biometria e pagamentos sem contato, o varejo americano tem precisado equilibrar inovação e confiabilidade. “É muito difícil evitar alguma disrupção quando temos novos meios de pagamento”, admite a executiva.

O grande desafio do varejo é saber quando manter os sistemas legados, investindo mais e mais em integrações e manutenção, e quando é a hora de atualizar todos os sistemas. E quando chega esse momento, a transição precisa ser feita com a operação funcionando, sem gerar perda de vendas. Um desafio extremamente complexo.

Em varejistas de segmentos como supermercados, lojas de departamentos, eletrônicos e moda, tecnologias de scan and pay, carrinhos de compra inteligente e lojas autônomas continuam sendo pilotadas ou implementadas em escala para melhorar o processo de checkout.

Na varejista de moda GUESS, mais de 50% das vendas da filial canadense acontecem por meio de checkouts mobile. “O recurso tem sido usado em paralelo com os sistemas de ponto de venda tradicionais, mas é questão de tempo para migrarmos totalmente”, diz Bruce Yen, VP de Aplicações de Varejo da empresa. As vantagens são claras: aumento do espaço disponível para a venda de produtos, flexibilidade para atender ao aumento da demanda e um atendimento mais próximo do consumidor.

Aliada à experiência dos clientes, a segurança das transações continua sendo um aspecto a ser destacado. “Precisamos ter um trabalho contínuo de preservar a segurança dos dados dos clientes. A aderência aos padrões PCI, a tokenização e o trabalho com nossos parceiros para verificação de identidade são aspectos importantes da nossa operação, que rodam na retaguarda com a mínima interferência na experiência de compra dos consumidores”, conclui Kothai Senthil, da Albertsons.

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