Com um projeto de transformação digital reforçado há cinco anos com uma série de aquisições em diferentes verticais de negócios, o Grupo Stefanini mostrou, ao longo de 2020, que estava preparado para suportar as necessidades dos clientes e do mercado em meio aos desafios impostos pela Covid-19.
No início da pandemia, a multinacional brasileira ofereceu gratuitamente – no Brasil e no exterior – sua plataforma de Inteligência Artificial Sophie para empresas, organizações e entidades públicas que quisessem utilizá-la em seus websites e Intranets para tirar dúvidas de colaboradores e cidadãos sobre a Covid-19. A plataforma foi treinada com dados públicos sobre o coronavírus, o que permitiu à Sophie interagir e fornecer informações atualizadas sobre a doença, sintomas e como se prevenir, além de assuntos que pudessem ser úteis ao usuário, como melhores práticas de home office.
“A pandemia acabou acelerando um processo de transformação digital que as empresas já haviam iniciado. Era uma questão de sobrevivência para muitos setores, que tiveram que mudar seu modelo de negócios da noite para o dia. Com soluções maduras e reconhecidas pelo mercado, que vão de IA, cloud, analytics e segurança cibernética a banking, marketing digital e Indústria 4.0, o Grupo Stefanini se aproximou ainda mais dos clientes para entender como poderia auxiliar em suas necessidades. Com isso, reforçamos a nossa expertise em soluções digitais, conquistamos nosso maior contrato nos Estados Unidos e fechamos o ano com um crescimento de 20% no faturamento global”, afirma Marco Stefanini, fundador e CEO Global do Grupo Stefanini.
De acordo com o executivo, o crescimento é resultado de muito trabalho e foco em seu projeto de expansão de maneira orgânica e por meio de novas aquisições. Só em 2020, o Grupo Stefanini adquiriu seis empresas – Mozaiko (varejo), Holding Haus, dona da agência W3haus (marketing digital), a empresa de soluções em pagamentos eletrônicos Logbank, a empresa romena Cyber Smart Defence, a consultoria NI IT, especializada em serviços na nuvem, com foco em soluções Microsoft, Adobe e Kaspersky para o mercado de Pequenas e Médias Empresas (PMEs), além de duas unidades de software da Diebold – Online Fraud Detection (OFD) e ServCore.
“Essa última é uma das maiores e mais importantes aquisições dos últimos cinco anos, pois complementa nossa oferta de banking, liderada pela Topaz, que possui um core bancário completo, que inclui modelos de pagamento, combate à lavagem de dinheiro e flexibilidade para criar produtos que atendam às demandas específicas dos clientes”, destaca Stefanini.
Atualmente, o segmento financeiro é o maior do grupo e representa 30% do faturamento de cerca de R$ 4 bilhões em 2020. “Com o PIX e Open Banking, nossa expectativa é que esta unidade cresça de 40% a 50% nos próximos dois anos”, enfatiza o executivo, que destinará R$ 500 milhões para novas aquisições até 2022.
De acordo com Marcelo Ciasca, CEO da Stefanini Brasil, outras três grandes apostas do grupo para este ano serão cibersegurança, o fortalecimento do ecossistema de marketing digital, com a unificação das ventures que atuam neste segmento, e a ampliação de ofertas direcionadas à Indústria 4.0, com foco também em sustentabilidade. “Esperamos manter o ritmo de crescimento em 2021 com novas aquisições”, reitera o executivo.
“Na vida de empreendedor, a gente aprende que precisa ter uma oferta forte, no lugar certo e na hora certa para promover uma experiência relevante para o cliente. Nossa expectativa é que haja um grande salto na implementação de soluções digitais ao longo deste ano”, conclui Stefanini.