Empresas do mundo inteiro têm investido para fazer com que suas políticas de governança tragam retornos ambientais e sociais, o que tem sido conhecido pela sigla ESG (do inglês Environmental, Social and Corporate Governance, que poderíamos traduzir como Ambiental, Social e Governança Corporativa). A pandemia evidenciou a importância da sociedade se tornar mais sustentável, sendo capaz de frear o esgotamento de recursos naturais pela mudança nos hábitos de consumo e de adotar uma gestão energética mais eficiente. Mais do que uma sigla, critérios ESG se tornaram relevantes na análise de riscos e na tomada de decisões dos investidores. Para dar um exemplo, uma pesquisa da BlackRock com 425 investidores de 27 países revelou que os entrevistados planejam dobrar suas alocações em ativos sustentáveis nos próximos anos. A média atual, de 18%, deve chegar a 37% até 2025.
Neste contexto, a IHM, empresa do Grupo Stefanini que tem sua origem na automação e hoje é especializada na transformação digital de indústrias, aprofundou-se no tema e criou uma divisão focada em soluções tecnológicas que ajudam as indústrias a executarem suas agendas de ESG, baseado em ofertas sobretudo em energia, com planos de oferecer em breve também soluções em saneamento e agronegócio. O objetivo é auxiliar as indústrias na adaptação ao processo de transição energética pelo qual o mundo está passando.
O processo de transição energética tem base sobretudo nos chamados 3D: Descarbonização, Descentralização e Digitalização. A descarbonização passa tanto pela incorporação de novas fontes de geração de energia (sem emissão de carbono) quanto pela mitigação de perdas energéticas no chão de fábrica para aumentar eficiência. A digitalização se dará sobretudo através da tecnologia: a aplicação massiva de IoTs propiciará uma redução nos gaps de dados e estes serão estruturados em uma base histórica única, permitindo a aplicação de modelos data-driven e uma maior conectividade em toda a cadeia. E essa conectividade tem papel crucial na descentralização: o sistema será mais participativo, com troca de dados e informações gerando maior equilíbrio técnico e transações comerciais entre geradores e consumidores locais.
Segundo Nicolau Bitencourt, gerente de Negócios e Energia da IHM, a transição energética deve atrair investimentos massivos, e a tecnologia é absolutamente necessária para pavimentar esta transição para uma economia de baixo carbono. Pelo potencial que o Brasil apresenta para as energias solar e eólica e em biocombustível, a neutralidade de emissão de carbono representa uma grande oportunidade para a inserção internacional do País, e a IHM Stefanini está preparada para trabalhar com novos modelos energéticos, visando a integração dos indivíduos com um mundo cada vez mais sustentável.
“Com o avanço nos debates sobre ESG, o que se percebe é que a geração de efeitos positivos para o meio ambiente e para as comunidades tem se tornado um diferencial competitivo para empresas no mundo inteiro. As empresas querem fazer negócios com quem investe em modelos mais sustentáveis, que possam contribuir para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, que entreguem valor à sociedade com um sistema de governança que permita transparência e conduta responsável em todas suas atividades”, afirma José Luiz Moreira, CEO da IHM.
Atualmente, a empresa do Grupo Stefanini conta com uma série de soluções para ajudar as empresas no investimento em energia renovável e limpa. Algumas dessas soluções tem caráter mais consultivo, como a definição do sistema de armazenamento por baterias mais adequado para cada contexto, juntamente com sua implantação e controle inteligente, e também a elaboração do diagnóstico de eficiência energética, um estudo detalhado sobre ações que podem ser realizadas em uma instalação industrial para utilizar a energia elétrica de forma mais eficiente. Outras tem caráter mais prático, como a geração de energia por biocombustível, planejamento e construção de obras como parques solares completos e soluções em usinas geradoras.
O diagnóstico de eficiência energética conta com uma fase inicial que inclui a identificação de fontes de desperdício de energia; a análise e comparação dos indicadores das unidades; o levantamento de ações direcionadas para a redução do consumo de energia e a análise dos contratos de energia, para só então apresentar sugestões de ajustes a serem feitos. “Fazemos o diagnóstico completo de eficiência energética de uma planta industrial. Com este estudo, teremos um roadmap de iniciativas para direcionar a execução das melhorias propostas, entregando uma solução de ponta a ponta, com a vantagem para o cliente de fazer a gestão de único fornecedor”, destaca Matheus Henrique Medeiros, da IHM Stefanini.