Grupo Stefanini tem presença marcante nas tendências apontadas pelo Gartner como destaques para 2025
Todos os anos, o Gartner apresenta uma lista das principais tendências tecnológicas que impactarão os negócios. Uma relação de ideias e insights que ajudam os líderes de TI a moldar o futuro de suas empresas. A lista para 2025 é marcada pelas aplicações de Inteligência Artificial (IA), e o Grupo Stefanini já está preparado para navegar essas tendências.
“Para acompanhar o ritmo de uma digitalização cada vez mais intensa dos negócios, precisamos estar sempre atentos à evolução do mercado. Mas esse movimento não é passivo: todos nós somos agentes dessa transformação”, comenta Marco Stefanini, CEO global do Grupo Stefanini.
Um bom exemplo desse papel ativo é o desenvolvimento de Inteligência Artificial. Muito antes da IA Generativa se tornar o grande assunto do mundo da tecnologia, o Grupo Stefanini já trabalhava nesse sentido. “Estamos trilhando o caminho da IA há mais de 10 anos. Isso nos permitiu, ao longo desse tempo, crescer acima da média do mercado de forma consistente, identificando oportunidades de expansão e contribuindo para o sucesso de nossos clientes”, afirma o executivo.
Segundo o Gartner, as 10 principais tendências tecnológicas para 2025 são as seguintes:
1. Agentic AI
Os sistemas de Agentic AI planejam e tomam decisões de forma autônoma, de acordo com as metas definidas pelos usuários. Segundo o Gartner, até 2028 pelo menos 15% das decisões de trabalho do dia a dia serão tomadas de forma independente pelos agentes de IA – atualmente esse percentual é de zero.
As possibilidades são impactantes, com o uso da tecnologia para levar as empresas a explorar, inovar e desenvolver novas práticas que automatizem atividades cotidianas, de forma segura e confiável.
2. Plataformas de governança de IA
Com a implementação de sistemas de IA por empresas em todos os setores, uma nova questão surge: como gerenciar essas soluções, garantindo que atuem de forma segura e confiável? Plataformas de governança de IA criarão, gerenciarão e aplicarão políticas para o uso responsável da Inteligência Artificial, aumentando a transparência desses sistemas.
De acordo com o Gartner, até 2028, empresas que implementarem plataformas amplas de governança de IA terão 40% menos incidentes éticos relacionados à tecnologia, na comparação com quem não adotar esse tipo de solução.
3. Segurança da desinformação
Muito se fala (com razão) sobre segurança da informação, mas é hora de abrir espaço para a segurança da desinformação. A disseminação de informações falsas prejudiciais aos negócios será nos próximos anos uma questão cada vez mais complicada, com um impacto relevante na reputação das empresas.
Para combater esse problema, será necessário desenvolver sistemas para garantir a integridade das informações, avaliar sua autenticidade, evitar a falsificação de identidade e rastrear a disseminação da desinformação. Até 2028, o Gartner acredita que 50% das empresas passarão a adotar produtos, serviços ou recursos projetados especificamente para lidar com desinformação, contra menos de 5% atualmente.
4. Criptografia pós-quântica
Com os avanços em computação quântica, espera-se que modelos tradicionais de criptografia estejam com os dias contados. O Gartner espera que, até 2029, os avanços na computação quântica farão com que a criptografia convencional seja insegura demais para ser utilizada. O que virá depois é uma questão de segurança relevante para os negócios, mas que ainda não possui soluções definitivas.
5. Inteligência invisível
Etiquetas e sensores de baixíssimo custo permitirão rastrear e detectar em larga escala. Até 2027, o uso de inteligência invisível se concentrará na solução de problemas imediatos, como o controle dos estoques no varejo ou a logística de produtos perecíveis, aumentando a eficiência e a visibilidade do inventário.
6. Eficiência energética
A computação não só não está imune às questões ESG, como é um dos grandes impulsionadores da busca por fontes de energia limpa. Aplicativos com uso intensivo de computação, como soluções de IA e renderização de mídia, serão grandes contribuintes para a pegada de carbono das empresas.
O Gartner projeta que até o final da década várias novas tecnologias otimizem o uso de energia nas atividades computacionais, diminuindo o impacto ambiental do uso da Inteligência Artificial.
7. Computação híbrida
A computação híbrida é um conceito de combina diferentes mecanismos de computação, armazenamento e rede para resolver problemas computacionais. Esse modelo ajudará tecnologias como a IA a funcionar além dos limites tecnológicos atuais e será usada para acelerar a inovação nas empresas.
8. Computação espacial
Esse é um conceito baseado na ideia de que o mundo físico pode ser aprimorado por meio de Realidade Aumentada e Realidade Virtual. Até 2033, o Gartner espera que a computação espacial movimentará US$ 1,7 trilhão no mundo, contra US$ 110 bilhões em 2023. O resultado será o aumento da eficiência e produtividade das empresas, por meio de fluxos de trabalho mais simples e mais colaboração entre as equipes.
9. Robôs polifuncionais
Máquinas capazes de realizar várias tarefas estão substituindo robôs projetados para realizar tarefas específicas. Dessa forma, aumentam o retorno sobre o investimento e melhoram a eficiência das operações das empresas. Outra consequência é que robôs estarão cada vez mais presentes em tarefas do dia a dia: segundo o Gartner, até 2030, 80% dos humanos lidarão com robôs inteligentes diariamente, contra menos de 10% hoje.
10. Aprimoramento neurológico
O aprimoramento neurológico melhora a capacidade cognitiva humana, usando tecnologias que decodificam a atividade cerebral. Áreas como qualificação humana e marketing serão fortemente impactadas: as marcas poderão entender melhor o que os consumidores estão pensando e sentindo.
Até 2030, o Gartner projeta que 30% dos trabalhadores do conhecimento utilizarão tecnologias de aprimoramento neurológico, como interfaces entre cérebro e máquina, para se manterem relevantes em um mundo com aceleração exponencial do uso de IA.