Automação no mercado financeiro impulsiona eficiência e promove inovação - Stefanini Brasil

Automação no mercado financeiro impulsiona eficiência e promove inovação

Tecnologia tem sido um dos motores da transformação nas organizações, mantém o foco nas pessoas e contribui para o crescimento dos negócios

A automação tornou-se um pilar estratégico não só para o setor bancário, mas também, para o cotidiano das empresas, e tem um papel fundamental na busca pela eficiência operacional e inovação. Até 2026, o Gartner prevê que 30% das empresas irão automatizar mais da metade de suas atividades de rede, um aumento significativo em relação a meados de 2023, quando menos de 10% foram registrados. Entretanto, é importante compreender como implementá-la de forma eficaz, avaliando os riscos e benefícios envolvidos e assegurando que as pessoas permaneçam no centro dessas mudanças.

“No setor financeiro, em particular, a automação está fortemente direcionada para melhorar a experiência do cliente e a eficiência operacional”, avalia Roberta Rosenburg, CFO da Topaz, empresa parte do Grupo Stefanini e uma das maiores de tecnologia especializada em soluções financeiras digitais do mundo.

Para melhorar a qualidade dos serviços oferecidos e gerar maior competitividade em um mercado cada vez mais digital, os bancos estão investindo em tecnologias que automatizam processos internos, como a adoção crescente da inteligência artificial (IA), que está transformando os serviços financeiros, a análise de crédito, atendimento ao cliente e até as transações financeiras.

Um dos principais desafios da automação é garantir que sua implementação seja clara, eficaz e, acima de tudo, que conte com o engajamento das pessoas. Ao falar sobre o tema, é natural ter receio, especialmente em relação à substituição de tarefas humanas por máquinas.

Para que a automação seja bem-sucedida, é essencial considerar alguns fatores críticos:

  1. Primeiro, ela deve ser simples e intuitiva, garantindo facilidade de implementação e utilização. Processos automatizados excessivamente complexos podem levar ao desengajamento dos funcionários, enquanto a simplicidade favorece a adoção e a manutenção ao longo do tempo.
  2. Além disso, o engajamento das pessoas é crucial. É fundamental que os colaboradores se sintam parte dessa transformação, compreendendo os benefícios e as novas oportunidades proporcionadas pela automação. Também, é necessário desmistificar a ideia de que a automação resulta na perda de empregos, pois ela libera os funcionários de tarefas repetitivas, permitindo que se concentrem em atividades de maior valor agregado, onde criatividade e julgamento humano são indispensáveis.
  3. Por fim, a transformação deve ser liderada pelo CFO, que atua como um agente de mudança dentro das empresas. Com uma visão estratégica abrangente, este profissional é peça-chave na integração das decisões de automação à estratégia de negócios, na priorização dos processos a serem automatizados e na garantia de que o retorno sobre os investimentos seja claro e mensurável. 

Existem diversas ferramentas que podem auxiliar os bancos a automatizarem seus processos, cada uma com características e finalidades específicas. As mais comuns incluem:

– O RPA (Robotic Process Automation), que permite a automação de tarefas repetitivas e baseadas em regras, como preenchimento de formulários, processamento de dados ou geração de relatórios. Um robô de RPA pode executar essas tarefas 24 horas por dia, sem erros, aumentando significativamente a eficiência;

– A Inteligência Artificial (IA), que está por trás de sistemas de análise de dados, assistentes virtuais e chatbots, que interagem com clientes de forma cada vez mais sofisticada. A IA também pode ser utilizada para prever tendências de mercado, analisar grandes volumes de dados financeiros e até mesmo auxiliar na tomada de decisões estratégicas dentro dos bancos;

– Os formulários inteligentes, que facilitam a automação de processos internos, permitindo a captura e o processamento de informações de maneira mais eficiente. Esses formulários são especialmente úteis em áreas como recursos humanos, financeiro e atendimento ao cliente. 

Ao decidir quais processos automatizar, é importante priorizar aqueles que trarão mais resultados para a instituição. Isso pode variar de acordo com o setor e a maturidade tecnológica de cada organização, mas a automação de tarefas rotineiras e repetitivas é um bom ponto de partida. 

Somente com engajamento e treinamento adequados, a automação poderá alcançar seu verdadeiro potencial. “Mesmo com o avanço das tecnologias, as pessoas são o coração da empresa e precisam estar no centro do processo, além de serem capacitadas para usar as novas ferramentas de forma produtiva”, comenta Roberta Rosenburg.

Quando bem implementada, a automação simplifica o dia a dia, libera as pessoas para focarem em tarefas mais estratégicas e contribui para aumentar a eficiência e o crescimento da empresa.

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