Dentre tantos novos formatos de trabalho que temos tomado contato, um deles é o ‘dia de trabalho não linear’. Nele, os profissionais podem cumprir seu trabalho fora do cronograma tradicional, escolhendo blocos flexíveis de tempo que melhor se encaixam em sua produtividade, e espalhá-los ao longo do dia ou da semana. A ideia é que assim as pessoas possam estabelecer cronogramas de trabalho em função da sua vida pessoal, e não o contrário, criando espaços para a realização de cursos, cuidados com familiares, preparo das refeições, entre outros. Outro ponto fundamental é a mudança de premissa do fluxo de trabalho em um dia não linear: os funcionários se concentram nos resultados (por exemplo, atingir metas semanais) e não nas tarefas que devem concluir em uma determinada data ou hora. Desafios? Temos: o trabalho não linear requer organização e comunicação, especialmente se uma tarefa precisa ser concluída antes que outro possa iniciar sua parte. Há também o risco de desengajamento ao não encontrar os membros da equipe regularmente.
O que já é possível fazer amanhã? Um dos requisitos para que o ‘dia de trabalho não linear’ aconteça de forma eficiente é uma boa gestão de práticas de trabalho assíncrono, vez que cada profissional irá eventualmente criar sua própria programação. “Alguma estrutura geral precisa ser estabelecida, com orientações para garantir que os funcionários não se afastem demais de um cronograma funcional. Essa estrutura pode ter a forma de horas centrais de trabalho colaborativo, quando pode ser realizado trabalho sincrônico ao vivo, como reuniões ou brainstorms“. Este artigo oferece dicas, exem os e um passo a passo para começar a implementar esse modelo, que passa pelo alinhamento com a liderança, a decisão sobre o horário de trabalho principal, a documentação completa de tudo o que é realizado pelo time e o uso eficiente de ferramentas de comunicação assíncronas.
