Existem desvantagens da Indústria 4.0? Conheça os mitos! - Stefanini Brasil

Existem desvantagens da Indústria 4.0? Conheça os mitos!

Com o surgimento da nova tecnologia industrial digital, a transformação tecnológica reunirá e analisará dados entre máquinas. Isso permitirá que os processos sejam mais rápidos, flexíveis e eficientes, possibilitando a criação de produtos de alta qualidade a custos reduzidos — o que está muito longe de ser uma desvantagem da Indústria 4.0, concorda?

Tal revolução na fabricação aumentará a produtividade, mudará a economia, fomentará o crescimento industrial e modificará o perfil das pessoas — alterando radicalmente a competitividade das empresas.

Neste artigo, examinaremos 5 mitos com relação à Indústria 4.0 — e exploraremos as realidades das tecnologias em questão. Continue acompanhando!

Mito 1: A Revolução Industrial não se adequa às empresas pequenas

Um equívoco comum é dizer que a Indústria 4.0 se aplica apenas a grandes corporações. De fato, ao observar o que andam fazendo as empresas maiores, pode parecer que a Indústria 4.0 esteja limitada aos gigantes.

Claro que as grandes companhias possuem maiores recursos financeiros e pessoas de alta performance. Mas existem graus variados nos quais empresas de todos os tamanhos podem adotar as tecnologias da Indústria 4.0.

Novos sistemas de hardware, por exemplo, podem ser adaptados a equipamentos mais antigos para reduzir os gastos. Sensores e outras plataformas de software também são muitas vezes opções escaláveis e personalizáveis.

Essa capacidade de usar equipamentos existentes para se comunicar com novas tecnologias evita a necessidade de descartar equipamentos legados ou mais antigos. Ele também fornece uma maneira econômica de coletar dados do processo e garantir que todos os seus sistemas se comuniquem com eficiência.

Mito 2: As mudanças acarretarão em desempregos

A automação é um dos elementos que definem a Indústria 4.0. Muito já foi dito sobre o impacto potencial da automação na manufatura, e o medo de perdas significativas de empregos. Mas será que essa ideia é uma avaliação justa? Vamos aos números.

De acordo com o relatório recente do Fórum Econômico Mundial, a rápida evolução e interação de máquinas e algoritmos permitirá a criação de 133 milhões de novas ocupações no lugar de 75 milhões que se espera até 2022.

Ou seja, a automação reduzirá, de fato, a demanda por papéis manuais e rotineiros. No entanto, isso não significa necessariamente que os empregos desaparecerão.

Ao contrário: no momento em que são criados novos modelos de negócios, a automação precisará de muitos recursos e outros tipos de trabalho. Vista sob esse prisma, a automação aumentará a força de trabalho, e não a reduzirá.

Entretanto, existe uma ressalva importante para as empresas: a necessidade de implementar programas abrangentes de treinamento, já que será exigido um novo tipo de trabalhador.

As companhias precisarão, portanto, preparar proativamente sua força de trabalho para a nova gama de habilidades necessárias para a era digital. Isso inclui, por exemplo, avaliar as estruturas organizacionais para garantir que os funcionários possam ser treinados de forma eficaz. A gestão dessa mudança será vital para o sucesso da implementação da estratégia.

Mito 3: Tecnologia é sinônimo de custos e desvantagens na Indústria 4.0

A transição para a manufatura inteligente nunca é simples, mas as empresas devem sempre explorar todas as opções antes de achar que o processo está “muito caro”.

Por exemplo, escolher softwares de controle de processo que sejam independentes de hardware — ou que consigam operar em vários protocolos de comunicação diferentes. Dessa forma, elimina-se a necessidade de investir em um sistema de hardware totalmente novo — causando, portanto, uma maior economia.

Após o investimento inicial, a inteligência embutida costuma se pagar rapidamente. Além disso, a diminuição nos problemas de qualidade se traduzirá em menos desperdício de material e custos operacionais drasticamente reduzidos.

Segue uma dica: uma estratégia de fabricação inteligente deve ser implementada antes que qualquer despesa financeira seja feita. Os fabricantes devem considerar cuidadosamente o que desejam obter do investimento e tomar decisões de compra com base nesses objetivos.

Mito 4: Empresas devem abrir mão do lucro para a sustentabilidade

Apesar das controvérsias, em todo e qualquer investimento visando alcançar o nível da Indústria 4.0 encontramos algo em comum: o aumento da eficiência e da competitividade de uma operação.

As vantagens são diretas e carregam o potencial de estabelecer um ciclo virtuoso de investimento, resultado e reinvestimento, como:

mais competitividade traz melhores resultados financeiros;

  • com mais caixa em mãos, investimentos podem ser direcionados para a expansão de capacidade, tecnologias de produtividade, eficiência operacional e energética;

  • maior eficiência garante menores níveis de emissões de gases de efeito estufa, torna possível a redução do impacto ambiental, além de melhorar a qualidade do trabalho — impactando positivamente a comunidade.

    Ainda em questão da gestão de energia, os dados disponíveis podem dar origem a:

    modelos de previsão para o consumo de energia — ou geração de energia — de operações, a partir de níveis planejados de produção ou outras variáveis contextuais;

  • modelos de aprendizado de máquina e estabelecimento dos modos ideais de operação, que permitem níveis efetivos de consumo de energia;

  • modelos para análise da eficiência energética de processos, a partir da captura de variáveis de entrada e saída e conhecimento dos fenômenos de transformação envolvidos.

    Mito 5: Quanto mais dados forem coletados, melhor

    A coleta de dados é uma das principais vantagens da fabricação da transformação digital, pois a IIoT (Internet das Coisas Industrial) fornece acesso a dados em uma escala sem precedentes, com os benefícios de insights orientados a dados claros: aprimoramento de produto, gerenciamento de qualidade e até um melhor atendimento ao cliente.

    Com isso, surge um equívoco comum de que simplesmente coletar dados é suficiente. Apesar da grande facilidade para a coleta, primeiro é crucial entender quais dados seriam úteis para a companhia, antes de usar ferramentas e modelos analíticos.

    Não é segredo que os avanços tecnológicos estão ocorrendo em ritmo acelerado. Essa aceleração significa que a necessidade de considerar as tecnologias da Indústria 4.0 — como IIoT, Big Data e Inteligência Artificial — nunca foi tão urgente.

    Manter uma vantagem competitiva, portanto, significa estar aberto a abraçar essa transformação digital. Embora isso possa parecer trabalhoso, as empresas de todos os setores devem estar prontas para aproveitar as oportunidades dessa evolução da indústria.

    Esperamos que tenha gostado deste post e percebido que as desvantagens da Indústria 4.0 são apenas mitos. Aproveite e compartilhe essa notícia em suas redes sociais!

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