Levando sua aplicação para nuvem: Assessment - Stefanini Brasil

Levando sua aplicação para nuvem: Assessment

Você que está nos acompanhando, já leu os artigos sobre Conceito de Cloud Native, aonde falamos sobre o que é e como se constrói aplicações para nuvem, e também sobre como fazer uma gestão financeira eficiente dos recursos em nuvem. Neste artigo iremos abordar um outro momento, quero levar minha aplicação para nuvem, o que fazer, qual meu primeiro passo?

Bom, iremos falar sobre a primeira etapa chamada:

Assessment

Nesta etapa é o momento que levantamos e aprendemos nosso ambiente atual e de lá desenhamos o que precisamos fazer. É o momento onde é feita uma análise abrangente da sua aplicação e fornecido uma percepção necessária do que é preciso para tomada de decisão sobre como migrar sua aplicação para nuvem. São gerados relatórios, métricas e um documento que normalmente contém qual a estratégia sugerida.

A maioria das decisões de modernização não são apenas decisões técnicas, pois precisamos combinar com várias fontes de informações, e ao final ter certeza de que o negócio será atendido.

O processo de “Assessment” é composto normalmente por duas etapas, a primeira onde entendemos o requisito de negócio, e a segunda o processo de levantamento propriamente dito, utilizando uma abordagem vinda do requisito de negócio.

Para validar corretamente seu portifólio de aplicações para definir qual a estratégia de migração, é necessário combinar o contexto de negócio de cada aplicativo com os componentes de tecnologia.

Existem algumas etapas básicas para esse momento:

  • Objetivos da migração

É a primeira etapa, uma entrevista conduzida junto ao “staff” para entender qual o objetivo de ir para a nuvem e do negócio. Exemplo: “Quero reduzir meu tempo de indisponibilidade em 1 hora” ou “Quero reduzir meu custo de OPEX em 1 milhão de reais por ano”

  • Inventário de Aplicações

Nesse estágio é levantado o que a aplicação tem, seja com ferramentas automatizadas ou com registros que estão em planilhas

  • Identificar donos da aplicação

Importante identificar as pessoas que podem falar sobre a aplicação, e entender como ela funciona, regras de negócio, entre outros.

  • Inventário de infraestrutura

Aqui, fazemos o levantamento da infraestrutura que suporta a aplicação atual, servidores, database, storages. Esse processo pode ser conduzido manualmente, ou com o uso de soluções de inventário.

  • Gerar mapeamento da aplicação

Entender se a aplicação possui dependências externas, api’s, componentes, entre outros.

  • Maturidade da Aplicação/Sustentação

É feito um questionário sobre a maturidade da aplicação e sustentação, exemplos como: “Possui documentação?”, “Possui Deploy?”, “Arquitetura atual está atualizada?”

  • Executar o assessment da aplicação e prover estratégias de migração

Baseado nas etapas anteriores e todas as informações coletadas é hora de identificar qual a melhor técnica: Refactor, Replatform, Repurchase, Rehost, Retire ou Retain

  • Analisar o código de aplicações marcada omo Refactor e Replatform

Para aplicações que são marcadas como Refactor ou Replatform é necessária uma análise no código. Apoiará para validar a complexidade de dependências e o que será necessário alterar na aplicação.

  • Quanto vai custar para ir para a nuvem?

É feito um relatório, estimando o valor em horas e de custo estimado para levar sua aplicação para nuvem.

Para o Assessment é possível automatizar o levantamento de informações e acelerar a adoção da nuvem e a tomada da decisão. Ferramentas já te ajudam a validar quanto custará você ir para nuvem, qual o ROI (Return on Investiment) ao levar sua aplicação, além de tudo elas já respondem e automatizam grande parte das etapas que mencionamos acima e com isso você saberá em quais recursos se concentrar durante a migração para tornar o processo mais simples.

Ferramentas que já exportam relatórios personalizados que apoiam seu time de negócios e tecnologia a validar o ambiente e a fazer pequenos ajustes para que sua aplicação possa rapidamente ir para a nuvem, evitando passos desnecessários. Elas conseguem atuar com vários padrões de nuvem e arquiteturas e inclusive sugerir qual a nuvem mais ideal para o seu negócio.

Antes de migrar é necessário também considerar alguns pontos como ciclo de vida do serviço, tecnologias, infraestrutura.

As causas mais comuns para que a migração de aplicações para nuvem sejam interrompidas ou ultrapassem o orçamento é a a falta de informações suficientes das aplicações atuais para o time. Trabalhar com documentos de design antigos, lembrança e instinto não é a receita para o sucesso.

Bom, esses são alguns passos, ao final dele você terá uma visão mais clara sobre quais passos tomar para levar sua aplicação para nuvem, e se seus objetivos de negócio serão atendidos.

(*) José Augusto Ferronato é Cloud Enginner na Stefanini

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