Mudanças de mindset, geração de novos profissionais e o avanço da tecnologia provocam um cenário de crescente demanda por inovação. E para atender todas as necessidades, os gestores estão olhando para dentro de seus próprios times em busca de intraempreendedores.
Ser ou se tornar um empreendedor não é apenas questão de dom, mas de exercitar capacidades, se destacar pela produtividade e pela vontade de inovar. E assim, dentro das empresas, se tornar um intraempreendedor.
No livro “Leaders Eat Last: Why Some Teams Pull Together and Others Don’t”, o palestrante motivacional Simon Sinek escreveu: “Se suas ações inspiram outras pessoas a sonharem mais, aprenderem mais, fazerem mais e se tornarem mais, você é um líder”.
E como os líderes podem desenvolver ideias inovadoras internamente através dos seus times? Incentivando o intraempreendedoríssimo da seguinte maneira:
Assumir riscos e incertezas
Por mais que o empreendedorismo corra mais riscos que o intraempreendedorismo, criar ideias e soluções envolve investimentos e recursos. Isso faz parte do negócio!
No livro “The Four-Hour Workweek”, o empreendedor e autor Tim Ferriss escreve: “O que nós mais tememos fazer é, normalmente, o que mais precisamos fazer”.
Os riscos fazem parte para alcançar os nossos objetivos e não devem ser algo tão temido assim.
Se você tem medo de arriscar, não chegará a lugar algum.
Crie um ambiente colaborativo para novas ideias
Um dos princípios da liderança nesse mundo interconectado é a liberdade criativa. Não há desenvolvimento de talentos e, consequentemente, criatividade e inovação sem liberdade de pensar, de expressar opiniões.
Ed Catmull, CEO da Pixar, em seu livro Criatividade S.A, aponta um princípio de liderança bem interessante e criativo (claro): “As pessoas ao seu redor têm visões e perspectivas diferentes. É como se você vivesse com elas em um condomínio, porém, em andares diferentes. Ao olhar para o horizonte, cada uma tem uma vista diferente.”
Ter a possibilidade de migrar de área
O intraempreendedor está ligado à área específica na qual atua, mas não quer dizer que ele possa acrescentar novas ideias e propostas em um outro ambiente que não seja o de sua formação.
Em casos de empresas que não tenham uma cultura intraempreendedora, esse colaborador pode influenciar para que se crie uma plataforma em que outros intraempreendedores possam exercer essas características.
É necessário dar espaço às mudanças para renovar e inovar!
Dê livre interação com a gestão
Do ponto de vista da gestão da inovação, novas práticas e soluções só surgem com o compartilhamento. Por isso, é importante incentivar ações com esse senso de colaboração internamente.
Aqui na Stefanini Brasil, disponibilizamos mentorias com especialistas e líderes da empresa para que os colaboradores desenvolvam suas capacidades de empreender, estruturar e acelerar projetos e, claro, aumentar o networking interno. O impulso interno traz motivação e incentivo aos demais que estão ao seu redor.
Quais as vantagens de adotar essa cultura?
- A criação de novas estratégias, processos e soluções;
- Desenvolvimento de uma cultura de inovação;
- Busca por inovações no mercado;
- Cultura para empreender internamente;
- Aquisições de novas ventures inovadoras;
- Análise de mercado, concorrentes e tendências.
Como você pode ter notado até aqui, o intraempreendedorismo vai muito além do simples fato de dar autonomia aos seus colaboradores. É ter diversos níveis e fatores para promover a motivação e a colaboração entre os times internos, adaptar essa cultura com a liderança e quebrar paradigmas quanto a correr riscos e enfrentar incertezas.
E sua empresa: está atenta a essas possibilidades para ser mais inovadora e relevante no marcado?
(*) Rodrigo Pádua é VP de Gente e Cultura na Stefanini