As regras de negócios mudaram em todos os setores de atividade e a fusão entre novas tecnologias digitais e o surgimento de novas ameaças disruptivas estão transformando modelos e processos de negócio. A necessidade da adaptação e sobrevivência, frente a estas mudanças, faz com que as organizações invistam cada vez mais em inovação e em estratégias de produtos focados nas necessidades dos clientes, reinventando assim suas formas de trabalho e muitas vezes suas próprias estruturas, trazendo a tecnologia como estratégia de negócio e como um grande aliado à estratégia corporativa.
A inovação pode envolver invenção, mas ela exige também muitas outras coisas como uma profunda compreensão sobre se os clientes necessitam dessa invenção ou a desejam, de que forma você pode trabalhar com outros parceiros para oferecê-la e até que ponto ela pode se amortizar com o passar do tempo. A inovação requer a identificação dos problemas que importam e a sua transposição sistemática para oferecer soluções simples e inteligentes.
Diante da diversidade de soluções e recursos tecnológicos disponíveis no mercado, parte dos líderes destas organizações encontram grandes desafios na conciliação destas novas estratégias e tecnologias à suas atuais estruturas de organização do trabalho e capacidade de produção. Projetos de inovação que exigem a criação de algo novo com trabalho de alto nível de incerteza precisam de abordagens ágeis para explorar a viabilidade em ciclos curtos e adaptar rapidamente através da avaliação e feedback.
Um importante fator para propiciar a inovação e a agilidade nas organizações são as equipes, onde são multifuncionais de estilos de pensamento e, sobretudo, a capacidade de ver as coisas de um modo diferente. O trabalho em equipes com propósito em comum, auto gerenciáveis e multidisciplinares reunindo os conjuntos de conhecimento necessário para o desenvolvimento da inovação são muito eficazes.
(*) Ronaldo Costa é Agile Coach na Stefanini
