A importância transversal da Lei de Proteção de Dados - Stefanini Brasil

A importância transversal da Lei de Proteção de Dados

Neste artigo, Natal Silva, CEO LATAM da Stefanini Cyber, analisa a Lei de Proteção de Dados do Chile (Ley 19.496), destacando sua importância para a segurança e privacidade das informações pessoais no país

Há anos, o Chile tem se dedicado a fortalecer seu arcabouço legal no que diz respeito à proteção de dados pessoais. Após um longo processo legislativo que remonta a 2017, finalmente vislumbramos um marco importante nesse caminho: a promulgação de uma nova lei de proteção de dados durante o primeiro semestre de 2024.

Essa legislação vai além de uma mera formalidade; representa um passo significativo em direção à proteção dos direitos individuais em um mundo cada vez mais digitalizado. A nova lei estabelece um sólido quadro legal que busca não apenas cumprir com os padrões internacionais, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na União Europeia, mas também fortalecer as obrigações daqueles que lidam com dados e fornecer maiores garantias às pessoas naturais.

Além disso, uma legislação robusta em proteção de dados promove a inovação responsável. Ao estabelecer regras claras e éticas para o tratamento de dados, é fomentado um ambiente onde a inovação pode prosperar sem comprometer a privacidade e os direitos individuais. Proteção de dados e inovação não são mutuamente exclusivas; na verdade, uma complementa a outra quando implementadas de forma equilibrada.

Embora a Lei de Proteção de Dados Pessoais no Chile represente um avanço significativo, é essencial reconhecer que o ambiente digital está em constante evolução. A inteligência artificial, a Internet das Coisas e a análise de dados são apenas alguns dos desafios emergentes que exigem atenção contínua. Portanto, a adaptabilidade da lei é crucial para enfrentar esses novos desafios e garantir que a proteção de dados continue sendo eficaz em um mundo em constante mudança.

A IA oferece soluções para a análise de dados, enquanto a cibersegurança protege as informações contra ameaças. A inteligência artificial é empregada em cibersegurança por meio de sistemas especializados que utilizam algoritmos avançados e técnicas de aprendizado de máquina. Esses sistemas analisam padrões de comportamento em redes para detectar anomalias que possam indicar um possível ataque. É uma abordagem abrangente que combina a capacidade de processamento de grandes volumes de dados da IA com o conhecimento específico de cibersegurança para fortalecer as defesas contra ameaças digitais.

As ameaças cibernéticas tornaram-se mais numerosas com a transformação digital na era da IA e, portanto, é cada vez mais urgente implementar recursos para proteger as operações. Com incidentes de segurança que podem causar danos reais, como interrupções na produção, danos físicos e ambientais e violações de dados confidenciais, a Gartner prevê que até 2026, 75% das empresas excluirão sistemas não gerenciados, sistemas legados e sistemas ciberfísicos de suas estratégias de confiança zero.

Nesse contexto, a inteligência artificial e a cibersegurança são fundamentais para apoiar a nova lei de proteção de dados no Chile. Essa colaboração entre tecnologia e regulamentação garante um ambiente digital seguro e resiliente, posicionando o Chile como referência em proteção de dados e demonstrando como a tecnologia pode beneficiar a todos.

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